Vista Panorâmica da Bíblia

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sexta-feira, 16 de abril de 2010

Cronologia da história da igreja.

Deve-se considerar que, ainda hoje, alguns acontecimentos históricos do cristianismo são debatidos quanto à precisão de suas datas, ou seja, os subsídios cronológicos aqui expostos estão amparados por uma tolerância relevante par obtenção de dados fidedignos.
4.a.C. Nascimento do Messias em Belém.
30 d.C. Crucificação, morte e ressurreição de Jesus Cristo em Jerusalém.
70 d.C. Jerusalém é devastada pelo Império Romano. Os cristãos de Jerusalém são dispersos pelo mundo.
110 d.C. Os pais da igreja se tornam pessoas importantes na defesa da fé e na propagação do evangelho.
156 d.C. Surge o termo “Igreja católica”.
160 d.C. Márcion tenta introduzir o gnosticismo*, considerado posteriormente, um movimento herético*.
180 d.C. Nascimento de Sabélio, um dos expoentes da heresia modalista* que negava a Trindade e ensinava as várias manifestações de Deus.
218 d.C. Surge o ensinamento de Pedro ter sido o primeiro Papa.
312 d.C. Início da adoração aos santos.
313 d.C. O Imperador Constantino concede liberdade religiosa; Eusébio consegue a permissão do imperador para confeccionar 50 bíblias.
325 d.C. Concílio de Nicéia: primeiro encontro ecumênico do cristianismo. Condenou o arianismo e promulgou o credo conhecido como Símbolo de Nicéia.
367 d.C. Concílio de Hipo: ratificação dos 66 livros da Bíblia Sagrada.
*Daqui para frente, devido à influência do Estado e, principalmente, à intervenção do Imperador Teodósio, sucessor de Constantino, o cristianismo começaria a deteriorar até tornar-se catolicismo.
386d.C. No século IV, São Jerônimo prepera a tradução latina da Bíblia – a Vulgata.
400 d.C. Maria passa a ser considerada “mãe de Deus” e os católicos começam a interceder pelos mortos.
431 d.C. Instituição do culto à Maria no concílio de Éfeso.
451 d.C. Surge a doutrina da virgindade perpétua de Maria.
503 d.C. Os “cristãos (católicos)” decretam o purgatório.
554 d.C. Convencionou-se o nascimento de Cristo para a data de 25 de dezembro. O Natal cristão.
600 d.C. Gregório, o Grande, torna-se o primeiro Papa oficial -mente aceito. Podemos considerar a Instituição da Igreja Católica Apostólica Romana daqui para a frente.
787 d.C. Instituição ao culto às imagens e às relíquias no II Concílio de Nicéia.
794 d.C. Concílio de Frankfurt, cuja decisão era absolutamente contrária ao culto às imagens.
816 d.C. Cláudio, bispo de Turim. É considerado “ o protestante do século IX”.
850 d.C. Concílio de Paiva. Instituição do rosário e da coroa da virgem Maria e da doutrina da transubstanciação*.
880 d.C. Início da canonização dos santos.
1000 d.C. O ano do Pânico. Um ermitão (Pessoa que evita a convivência social, ou que, por penitência, vive solitária no deserto ou no ermo) de Turíngia, Bernhard, iniciou a pregação apocalíptica anunciando por 40 anos que o mundo chegaria ao fim no ano 1000. A Europa espera terminantemente pelo fim do mundo.
1054 d.C. A Igreja Ortodoxa de Constantinopla separa-se da igreja de Roma.
1073 d.C. Hildebrando chega a cadeia Papal, tomando o nome de Gregório VIII. Foi responsável por implantar a doutrina do celibato (estado de pessoa que se mantém solteira) na igreja.
1094 d.C. No concílio de Clermont a Igreja católica cria as Indulgências (venda de salvação).
1100 d.C. Institui-se na Igreja Católica o pagamento pelas missas e pelo culto aos santos.
1160 d.C. A Igreja Católica estabelece os Sete Sacramentos.
1184 d.C. A “Santa Inquisição” é estabelecida no Concílio de Verona.
1229 d.C. A Igreja Católica proíbe aos leigos a leitura da Bíblia.
1250 d.C. A Bíblia é dividida em 1.189 capítulos.
1275 d.C. A transubstanciação da hóstia (partícula circular de massa de trigo sem fermento, que o sacerdote consagra na missa) é transformada em artigo de fé.
1355 d.C. Na França, o “Santo Sudário” aparece pela 1ª vez.
1380 d.C. John Wycliff: professor de Oxford, Inglaterra, defendeu o direito que o povo tinha de ler a Bíblia, traduzindo-a para o inglês.
1409 d.C. Nesse período, a Igreja Católica contou com três Papas, simultaneamente.
1415 d.C. John Huss: reitor da Universidade de Praga, Boêmia, exaltava as Escrituras acima dos dogmas (ponto ou princípio de fé definido pela Igreja Católica). Foi queimado vivo.
1450 d.C. A primeira Bíblia foi impressa e é conhecida como a “Bíblia de Gutenberg”.
1494 d.C. William Tyndale: sua edição final do Novo Testamento foi cumprida em 1535. Com isso, iniciou a tradução do Velho Testamento, porém não viveu o suficiente para terminá-la.
1498 d.C. Jerônimo Savonarola: pregava como um dos profetas hebreus. Foi enforcado e queimado no grande praça de florença 19 anos antes das 95 teses* de Lutero.
1500 d.C. Primeira missa celebrada no Brasil.
1517 d.C. Martinho Lutero lança sua 95 teses contra a Igreja Católica. Com isso, a Reforma Protestante chega para guinar (mudança, desvio profundo, radical e súbito, numa situação) definitivamente a História da Igreja Cristã.
1520 d.C. O Papa Leão X excomunga, expulsa Lutero do catolicismo romano.
1522 d.C. Lutero traduz e publica a primeira Bíblia em alemão (Novo Testamento)
1525 d.C. Zuínglio: convenceu-se, por volta de 1516, que a Bíblia era o meio de purificar a Igreja. Nesse período, a Bíblia é dividida em versículos: 31.173.
1541 d.C. Calvino funda a Igreja Calvinista (futura Igreja Presbiteriana). Foi considerado o maior teólogo da cristandade.
1545 d.C. Concílio de Trento: concílio ecumênico (geral, universal) da Igreja Católica (1545 – 1563), importante por suas decisões sobre os dogmas e a legislação eclesiástica: a contra reforma.
1556 d.C. João Calvino envia ao Brasil um grupo de colonos e pastores reformados, que se fixam na “França Antártica”, uma das ilhas da baía da Guanabara no Rio de Janeiro.
1557 d.C. Os evangélicos franceses realizaram o primeiro culto protestante do Brasil e, possivelmente, do Novo Mundo. Também foram os autores da bela “Confissão de fé da Guanabara”.
1572 d.C. Morte John Knox, reformador protestante que tornou o presbiterianismo na religião oficial da Escócia.
1573 d.C. A Igreja Católica altera a Bíblia original com cononicidade* de sete livros apócrifos*.
1600 d.C. Surge o pietismo, movimento de santidade da Igreja Luterana.
1604 d.C. Nasce a Igreja Batista.
1611 d.C. A “Versão King James” da Bíblia em inglês é lançada.
1620 d.C. As missões protestantes chegam nas treze colônias (Estados Unidos).
1632 d.C. Galileu é condenado pela Inquisição* Católica. Seu pecado: desqualificar o “geocentrismo” e a transubstanciação.
1660 d.C. Carlos II persegue puritanos e restaura o anglicanismo como religião oficial da Inglaterra.
1700 d.C. Nasce o maior avivamento missionário da história da Igreja com os irmãos Morávios.
1706 d.C. Início do Presbiterianismo nos Estados Unidos.
1730 d.C. John Wesley lidera o maior reavivamento da história da Grã-Bretanha e lança as bases do metodismo.
1753 d.C. Primeira publicação integral da Bíblia em português traduzida pelo protestante João Ferreira de Almeida.
1780 d.C. A Escola Dominical foi fundada por R. Raikes, na Inglaterra, para ministrar educação cristã a crianças pobres que não frequentavam a escola.
1795 d.C. Congregacionais, anglicanos, presbiterianos e wesleyanos fundam a Sociedade Missionária de Londres (LMS).
1807 d.C. Robert Morrison torna-se o primeiro missionário protestante na China.
1824 d.C. As primeiras igrejas Luteranas são formadas no sul do Brasil.
1825 d.C. Charles Finney lidera reavivamentos evangelísticos em Nova York.
1835 d.C. Chegada dos primeiros missionários metodistas no Brasil.
1844 d.C. A adventista Guilherme Miller prevê que neste ano ocorreria o “fim dos tempos” – é o início da Igreja Adventista do Sétimo Dia.
1854 d.C. O papa Pio XII cria o dogma da Imaculada Conceição de Maria.
1859 d.C. Surge a primeira Igreja Presbiteriana do Brasil no Rio de Janeiro.
1865 d.C. Surge, na Inglaterra, o Exército da Salvação. O protestante Hudson Taylor realiza a maior ação missionária para o interior da China.
1870 d.C. I Concílio do vaticano proclama o dogma da infalibilidade (qualidade de infalível) papal.
1871 d.C. Surge a 1ª Igreja Batista do Brasil em Santa Bárbara, São Paulo.
1890 d.C. É decretada a separação entre a Igreja e o Estado Brasileiro.
1903 d.C. Fundação da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil em São Paulo.
1908 d.C. Nos Estados Unidos, o movimento de santidade bíblica culmina na fundação da Igreja do Nazareno.
1910 d.C. Chegam a Belém do Pará os missionários que fundaram a Igreja Evangélica Assembléia de Deus e, em São Paulo, imigrante italiano funda a Congregação Cristã do Brasil.
1923 d.C. Oficialmente é fundada a Igreja do Evangelho Quadrangular em Los Angeles, EUA.
1936 d.C. A seita Testemunhas de Jeová realiza no Brasil sua primeira assembléia em São Paulo.
1950 d.C. A mais antiga cópia conhecida do Novo Testamento é descoberta no Egito. Manuscritos das cavernas de Qunram.
1951 d.C. A Igreja do Evangelho Quadrangular chega em São João da Boa Vista, São Paulo.
1955 d.C. O protestante irmão André funda a agência missionária “Missão Portas Abertas”, que leva Bíblias aos países comunistas da chamada “Cortina de Ferro”.
1956 d.C. É funda a Igreja Pentecostal “O Brasil para Cristo”, em Pirituba, São Paulo.
1958 d.C. Missionários norte-americanos da Igreja do Nazareno chegam a Campinas, São Paulo.
1962 d.C. Em São Paulo, o missionário David Miranda funda a Igreja Pentecostal “Deus é Amor”.
1962 d.C. II Concílio Vaticano (Concílio =Assembléia de bispos, arcebispos católicos que delibera, decide sobre questões de doutrina* ou disciplina eclesiásticas).
1965 d.C. Reaproximação entre a Igreja Católica Ortodoxa*. O Papa Paulo VI extingue oficialmente a Inquisição.
1966 d.C. Acontece na cidade de Berlim (Alemanha), o 1º Congresso Mundial de Evangelização.
1967 d.C. Fundação da Igreja Metodista Wesleyana em Nova Friburgo, Rio de Janeiro.
1967 d.C. O papa Paulo VI proíbe os católicos romanos de frequentarem cultos evangélicos.
1974 d.C. “II Congresso Mundial de Evangelização”, realizado em Lausane (Suíça), onde foi lançado o famoso documento conhecido como “Pacote de Lausane”, em que são fixados princípios e estratégias para a evangelização do mundo.
1977 d.C. O bispo Edir Macedo funda, no Rio de Janeiro, a Igreja Universal do Reino de Deus.
1980 d.C. Com o grande crescimento dos evangélicos no Brasil, João Paulo II torna-se o primeiro papa a visitar o país.
1980 d.C. O missionário R. R. Soares funda a Igreja Internacional da Graça de Deus, no Rio de janeiro.
1983 d.C. Acontece em Belo Horizonte, MG, o “Congresso Brasileiro de Evangelização”. Marco importante no movimento missionário brasileiro.
1986 d.C. Surge em São Paulo a Igreja Evangélica Renascer em Cristo.
1989 d.C. Acontece o “2º Congresso de Evangelização Mundial”, dessa feita em Manilla, Filipinas, sob o tema: “Proclamar a Cristo até que Ele volte”.
1994 d.C. Oficialmente, surge a Ministério Sara Nossa Terra, em Goiânia, Goiás.
2001 d.C. O papa João Paulo II pediu à igreja latino-americana para fomentar uma “ação pastoral decidida” contra as seitas evangélicas, as quais definiu como um “grave obstáculo para a evangelização do continente”.
2001 d.C. O Censo 2001, do IBGE, divulga os evangélicos como o único segmento religioso a crescer acima da média da população. Estimados em 26 milhões de fiéis.

(Fonte: Revista Defesa da Fé nº 51)

NOTAS (*):
Gnosticismo Nome derivado do termo grego “gnosis “ conhecimento. Os gnósticos se transformaram em uma seita que defendia a posse de conhecimentos secretos. A premissa básica do gnosticismo é uma cosmovisão dualista. O supremo Deus Pai emanava do mundo espiritual “bom”. A partir dele, surgiram sucessivos seres finitos (éons) até que um deles, Sofia, deu à luz a demiurgo (Deus criador), que criou o mundo material “mau”, juntamente com todos os elementos orgânicos e inorgânicos que o constituem; (Defesa da Fé nº51);
Heresia Doutrina que se opõe aos dogmas da Igreja. 2. Fam. Absurdo, contra-senso, disparate. 3. Ato ou palavra ofensiva à religião (dic. Aurélio);
Transubstanciação Transformação da substância do pão e do vinho na substância do corpo e sangue de Cristo. (dic. Aurélio);
Teses Proposição que se enuncia, que se expõe, que se sustenta.(dic. Aurélio);
Cânon Coleção de Livros Sagrados, que eram ou serviam de regra e fé para o ensino cristão. Esta palavra vem do assírio “Qanu”, É usada 61 vezes no Antigo Testamento, sempre em seu sentido literal “cana”, “balança”. (defesa da Fá nº 51);
Apócrifo Sem autenticidade. ; diz-se de um texto, ou de um livro, cuja autenticidade é duvidosa ou suspeita, ou não reconhecida;
Inquisição Antigo tribunal eclesiástico católico romano, também conhecido por Santo Ofício, instituído para punir os crimes contra a fé católica;
Doutrina Conjunto de princípios em que se baseia um sistema religioso, político ou filosófico;
Ortodoxo Conforme com a doutrina religiosa tida como verdadeira. (dic. Aurélio).

Fonte: Mauro C. Graner



Ano 4 ª C.

Nascimento de Cristo, tendo como governador da Galileia Herodes, o grande (37 - 04 a.C.) sendo Imperador de Roma Augusto (24 a.C. - 14 d.C.).

Ano 30 d.C.

11 comentários:

  1. QUE BENÇÃO ERA TUDO QUE EU ESTAVA PRECISANDO PARA O MEU TRABALHO DE TEOLOGIA.
    DEUS ABENÇOE A SUA VIDA E DEIXE DEUS TE USAR...
    ATÉ MAIS E A PAZ DO SENHOR!!!

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  2. Seja um seguidor do meu blog também...
    www.espacomulherdedeusvirtuosa.com

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  3. Muito bom, se me permite, gostaria de acrescentar : Os Valdenses em 1174 e os Anabatistas em 1525.
    Luiz Henrique 18 de setembro de 2012.

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  4. Olhas as fontes de pequisa que você usa, Fonte: Revista Defesa da Fé nº 51, alguém mais alienado que você mesmo.

    A passagem se encontra em Mateus 16,15-20:
    Então lhes perguntou: “E vós, qum dizeis que eu sou?” Simão Pedro, respondendo, dsse: “Tu és o Cristo, o filho do Deus vivo”. Jesus respondeu-lhe: “Bem-aventurado és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi carne ou sangue que te revelaram isso, e sim meu Pai que está nos céus. Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha igreja, e as portas do Hades nunca prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus e o que ligares na terra será ligado nos céus, e o que desligares na terra será desligado nos céus”.

    Essa passagem sublinha o papel do apóstolo Pedro na “cidade de Deus”, o Reino dos Céus. Como a cidade dos mortos (Hades, em hebraico Sheol), também a cidade de Deus tem portas e as suas chaves são entregues a Pedro, a quem cabe abrir ou fechar o acesso. “Ligar” e “desligar” são dois termos usados no mundo judeu com o sentido de “condenar” e “absolver”, respectivamente, em relação à disciplina. É também usada em relação às decisões doutrinais ou jurídicas e nesse âmbito tem a função de “proibir” (ligar) ou “permitir” (desligar). Nesse contexto, a mensagem dessa passagem indica que Pedro exercerá a função disciplinar.de admitir ou excluir as pessoas na comunidade administrando também todas as coisas em relação à doutrina e à moral. As decisões serão confirmadas por Deus.

    O mundo católico acredita que essas promessas não são destinadas somente a Pedro, mas também aos papas, que são seus sucessores.

    A igreja católica, tem toda uma tradição religiosa dos discípulos de Jesus.

    Agora se você acha que Jesus ensinou seus Discípulos errados, e que ele fez isso em vão, vai brigar com ele, eu só to passando a mensagem para vocês.

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  5. Muito obrigado meu irmão Samuel. É triste ver como os homens pervertem o que é correto para se beneficiar a todo custo.

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  6. A historia narrada aqui esta em grande parte equivocada quando colocada no olhar protestante, se ignora o fato narrado pelos escritos originais sugiro aos leitores que procurem a verdade, como duas informações aqui narradas:218 d.C. Surge o ensinamento de Pedro ter sido o primeiro Papa.
    312 d.C. Início da adoração aos santos. essas informações são uma mentira, Pedro ter sido papa não é meramente ensinamento, os escritos interpretados pela igreja primitiva cristã ou seja os primeiros cristãos mostram Pedro que os liderava e tomava decisões até ser crucificado de cabeça para baixo numa carta de Inácio de Antioquia aos romanos. Há ainda uma referência no livro Ascensão de Isaías, que foi escrito por volta do ano 100 depois de Cristo. Nos anos sucessivos os textos que falam de Pedro (e Paulo) em Roma se multiplicam.

    Sobre o modo como Pedro foi martirizado, temos um texto do historiador Eusébio, que cita Origenes, segundo o qual Pedro foi crucificado com a cabeça para baixo. O texto de Eusébio diz: “Em Roma, Pedro foi crucificado com a cabeça para baixo, forma de martírio que ele mesmo tinha considerado justa”. Eusébio fala também das sepulturas de Pedro e Paulo: “Eu poderia mostrar-vos os túmulos dos apóstolos; se vêm ao Vaticano ou à Via Ostiense, encontrarão os sepulcros daqueles que ergueram a igreja.” os católicos passaram por muita coisa um momento pobres e perseguidos, outros perseguidores perversos e na historia contemporânea a constante busca pela paz e comunhão entres os cristãos para que não briguem entre si para receberem mais e mais dízimos para si mesmas mas sim busquem um caminhos melhor para o mundo e busquem almas para a coroa da glória de cristo o 'Único e verdadeiro santo adorado pelos católicos, as pessoas que escolheram viver na misericórdia de Jesus recebem apenas o titulo de santos e são cultuados não adorados segundo código de direito canônico.

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  7. Aleluia!!!
    Que bom ver Irmãos Católicos se posicionando de forma justa e sincera. Amo os Evangélicos e convivo com eles. Tenho 02 Irmãs e as mesmas são Evangélicas. Tenho o coração aberto ao diálogo e tenho visto a Glória de Nosso Senhor Jesus Cristo se manifestar, quando nos submetemos à vontade Dele, para nos respeitarmos e conversarmos sobre a nossa Vida Cristã, a partir do próprio SENHOR. Li este artigo, com o intuito de tentar enxergar, um pouco, como alguns Irmãos enxergam a História da Igreja. Porém, não dá para desviar o foco daquilo que a nossa Igreja Católica tem nos ensinado durante dois milênios. Obrigado Deus pela vida de todos os Cristãos (Católicos, Ortodoxos, Protestantes, Evangélicos...) Obrigado SENHOR pela sua Santa Esposa e nossa Madre Igreja!!! O corpo da Igreja é constituído por nós pecadores, contudo, a Cabeça deste Corpo é Santa, Santa, Santa. A Cabeça da Igreja é Jesus Cristo!!! Quem pensa pela Igreja é Jesus Cristo!!! Por isso não tenho medo de me submeter aos direcionamentos da Igreja do SENHOR!!! Aleluia!!!

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  8. "Conhecendo a Bíblia Sagrada 51. Como está definido o Cânon Bíblico A Bíblia é formada pelos seguintes livros: Antigo Testamento: Gênese, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Josué, Juízes, Rute, 1Samuel, 2Samuel, 1Reis, 2Reis, 1Crônicas, 2Crônicas, Esdras, Neemias, Tobias, Judite, Ester, 1Macabeus, 2Macabeus, Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes (ou Coélet), Cântico dos Cânticos, Sabedoria, Eclesiástico (ou Sirácida), Isaías, Jeremias, Lamentações, Baruc, Ezequiel, Daniel, Oséias, Joel, Amós, Abdias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuc, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias. Novo Testamento: Mateus, Marcos, Lucas, João, Atos dos Apóstolos, Romanos, 1Coríntios, 2Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1Tessalonicenses, 2Tessalonicenses, 1Timóteo, 2Timóteo, Tito, Filêmon, Hebreus, Tiago, 1Pedro, 2Pedro, 1João, 2João, 3João, Judas e Apocalipse. Portanto, o Antigo Testamento é formado por 46 livros e o Novo Testamento reúne 27 livros. A Bíblia foi escrita em três línguas diferentes: o hebraico, o aramaico e o grego (Koiné). Quase a totalidade do Antigo Testamento foi redigida em hebraico, embora existam algumas palavras, trechos ou livros em aramaico e grego. Quanto ao Novo Testamento, este foi completamente redigido em grego - a única exceção parece ser o livro de Mateus, originariamente escrito em aramaico, contudo esse original foi perdido de maneira que resta-nos hoje a versão em grego. Quanto ao Antigo Testamento, a Bíblia protestante possui sete livros a menos que a Bíblia católica. Ocorre que a Igreja Católica, desde o início, utilizou a tradução grega da Bíblia chamada Septuaginta ou Versão dos Setenta (LXX). Essa tradução para o grego foi feita no séc. III aC, em Alexandria (Egito), por setenta e dois sábios em virtude da existência de uma grande comunidade judaica nessa cidade que já não mais compreendia a língua hebraica. Na época em que foi feita essa tradução, a lista (cânon) dos livros sagrados ainda não estava concluída, de forma que essa versão acabou abrigando outros livros, ficando mais extensa. Essa foi a Bíblia adotada pelos Apóstolos de Jesus em suas pregações e textos: das 350 citações que o Novo Testamento faz dos livros do Antigo Testamento, 300 concordam perfeitamente com a versão dos Setenta, inclusive quanto às diferenças com o hebraico. Por volta do ano 100 dC, os judeus da Palestina se reuniram em um sínodo na cidade de Jâmnia e estabeleceram alguns critérios para formarem o seu cânon bíblico. Esses critérios eram os seguintes: O livro não poderia ter sido escrito fora do território de Israel. O livro não poderia conter passagens ou textos em aramaico ou grego, mas apenas em hebraico. O livro não poderia ter sido redigido após a época de Esdras (458-428 aC). O livro não poderia contradizer a Lei de Moisés (Pentateuco)."
    Parte 1

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  9. "Assim, os livros escritos por aquela enorme comunidade judaica do Egito não foram reconhecidos pelo sínodo de Jâmnia, por causa de seus critérios ultranacionalistas. Também em virtude desses critérios, o livro de Ester - que em parte alguma cita o nome de Deus - foi reconhecido como inspirado mas somente a parte escrita em hebraico; os acréscimos gregos, que incluíam orações e demonstravam a real presença de Deus como condutor dos fatos narrados, foram completamente desprezados, deixando uma lacuna irreparável. Os livros não reconhecidos pelo sínodo da Jâmnia e que aparecem na tradução dos Setenta são tecnicamente chamados de deuterocanônicos, em virtude de não terem sido unânimemente aceitos. São, portanto, deuterocanônicos no Antigo Testamento os seguintes livros: Tobias, Judite, Baruc, Eclesiástico, Sabedoria, 1Macabeus e 2Macabeus, além das seções gregas de Ester e Daniel. Com a dúvida levantada pelo sínodo de Jâmnia, alguns cristãos passaram a questionar a inspiração divina dos livros deuterocanônicos. Os Concílios regionais de Hipona (393), Cartago III (397) e IV (419), e Trulos (692), bem como os Concílios Ecumênicos de Florença (1442), Trento (1546) e Vaticano I (1870), confirmaram a validade dos deuterocanônicos do Antigo Testamento, baseando-se na autoridade dos Apóstolos e da Sagrada Tradição. Da mesma forma como existem livros deuterocanônicos no Antigo Testamento, também o Novo Testamento contém livros e extratos que causaram dúvidas até o séc. IV, quando a Igreja definiu, de uma vez por todas, o cânon do Novo Testamento. São deuterocanônicos no Novo Testamento os livros de Hebreus, Tiago, 2Pedro, Judas, 2João, 3João e Apocalipse, além de alguns trechos dos evangelhos de Marcos, Lucas e João. Com o advento da Reforma Protestante, os evangélicos - a partir do séc. XVII1 - passaram a omitir os livros deuterocanônicos do Antigo Testamento. Alguns grupos mais radicais chegaram - sem sucesso - a tentar retirar também os livros deuterocanônicos do Novo Testamento. É de se observar, dessa forma, que caem em grande contradição por não aceitarem os deuterocanônicos do Antigo Testamento enquanto aceitam, incontestavelmente, os deuterocanônicos do Novo Testamento. 1 O próprio Lutero (fundador da Reforma) traduziu e publicou, para a língua alemã, os livros deuterocanônicos do Antigo Testamento."

    Parte 02

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  10. Achei excelente o materiaL, apenas não se pode cobrar perfeição porque é impossivel acertar todas as datas até porque existem divergências entre historiadores. Com relação as diferenças de crenças sugiro que leiam Romanos 14. Todos nós Cristãos verdadeiros, devemos estar acima das denominações, buscando o evangelho original, aquele que existia antes do homem começar criar suas doutrinas e colocá-las no Cristianismo. Que Deus abençoe a todos.

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