Vista Panorâmica da Bíblia

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domingo, 20 de junho de 2010

Porque não era Samuel ?


Texto: I Samuel 28:3

Texto muito usado pelo espiritismo para endossar a consulta aos mortos dentro da Biblia.
Podemos ver dentro do proprio texto que ali não era Samuel falando, mas demônios fingindo ser Samuel, da mesma forma nos dias de hoje, no espiritismo são demônios aproveitando a fragilidade do ser humano para engana-los mais uma vêz.

Porque não era Samuel ....

O próprio profeta Samuel ele condena a feitiçaria. I Samuel 15:23

O que os textos de um modo geral dizem sobre a mediunidade ? Lc. 10:27 ; Ap. 21:8

Quem conta esta história ?
Saul não foi pois, em 1º lugar ele morreu alguns dias depois e em 2º implicaria abominação para si mesmo. Era proibido em Israel consultar médiuns. E só depois da sua morte que a história foi contada, foi pelos dois servos que o acompanharam. E estes servos eram normalmente estrangeiros, como vimos em I Samuel 21:7 ; E estes eram muitos supersticiosos, pois quando Saul perguntou aonde encontraria uma médium, eles de início já sabiam.

Saul viu Samuel ?
Não, os versos 11 e 14 dizem que a manifestação foi subjetiva. Saul não viu nada, que viu foi a médium em transe, e Saul concluiu que fosse Samuel no verso 14, como acontece nos dias de hoje nos centros espíritas.

Seria de Deus essa manifestação ?
Não, por causa de I Crônicas 10:13,14.
Se consultar um necromante, não é consultar ao Senhor, logo é diabólico.
O verso 6 diz que Deus falava de formas diferentes, revelação sacerdotal, Urim e Tumim, ou revelação pessoal, Sonhos, ou através de profetas. Se Deus não falou das formas que Ele colocou. Deus iria falar de uma forma que estava proibido, que não agradava a Ele.

Esse falso Samuel falou a verdade ?

No verso 19 de I Samuel 28, disse que ele seria entregue nas mãos dos filisteus. No capitulo 31:4 vemos o primeiro suicídio na Bíblia, e ainda no verso 11 diz que Saul foi cremado pelos homens de Jabes-Gileade. Portanto não foram os filisteus que o mataram, nem o sepultaram ou ficaram com seu corpo. A profecia falhou.

Do mesmo modo predisse que os filhos seriam mortos, apenas 3 morreram como vimos em I Samuel 31:8 e II Crônicas 10:2,6 eram Jonatas, Abinadabe e Malquisua.
Outros três ficaram vivos. Bosete em II Samuel 2:10 e Armoni e Mefibosete citados em II Samuel 21:8

Disse também que morreria no dia seguinte.
E só morreu uns 19 dias após.

Samuel era um servo de Deus, ele estava na presença de Deus, como que Saul que morreu em pecado, suicídio, iria para o mesmo lugar que Samuel. A menos que este Samuel fosse muito suspeito.

A médium pergunta que deveria fazer subir, em apocalipse diz que "Vi emergir da terra um anjo." era a besta.
A Bíblia como um referencial nos coloca quem vem de baixo é demônios e do alto são anjos de Deus.

Esta mais que claro, que aquele falso Samuel era um demônio falando.

domingo, 13 de junho de 2010

Revelação de Jeovah Jiré



2 Coríntios 4:4 ”nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus.”

Conhecimento pode ser interpretado como luz, ignorância é a escuridão.
A vontade do diabo é que fiquemos na escuridão, ele é o príncipe das trevas. O seu reino é constituído na escuridão. Na ignorância.
Por isso Jesus nos fala que devemos conhecer a verdade, e a verdade nos libertará (João 8:32). Devemos buscar o conhecimento.

Qual a técnica para cegar o entendimento?
As técnicas são conhecidas e praticadas nos dias de hoje. A forma mais fácil de dominar sobre um povo é deixá-lo na ignorância. Governos administram o seu domínio sobre a ignorância do povo.
Jesus nos conta a parábola do semeador, nesta parábola revela a técnica do maligno para cegar o povo. Seduzir com coisas superficiais para que não vejam o que é importante.

Mt. 13
“22 O que foi semeado entre os espinhos é o que ouve a palavra, porém os cuidados do mundo e a fascinação das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera. “

A técnica de cegar o entendimento é distrair com outras coisas. As pessoas ficam tão fascinadas com algo que não conseguem pensar e nem ver o que está acontecendo ao seu redor.
Por exemplo, no jogo de xadrez, quando você fica fascinado com uma jogada que está preste a realizar, o jogador fica cego, não enxergando a jogada do adversário, ele te derrota antes de realizar a sua.
A mesma técnica é usada pelos ladrões hoje em dia em golpes de estelionatários, eles oferecem algo tão tentador que o fascínio pelo dinheiro fácil bloqueia o raciocínio, fazendo que as pessoas mais cultas caem em golpes mais tolos.

Este fascínio, distração, te impede de prosperar, de multiplicar, de liberar a unção da multiplicação.

23Mas o que foi semeado em boa terra é o que ouve a palavra e a compreende; este frutifica e produz a cem, a sessenta e a trinta por um.

A revelação de Jeovah Jiré está em você compreender um princípio espiritual, que rege a multiplicação. “Quanto menos você possui, mais você tem”.
Quando Deus pede para Abraão sacrificar o seu filho Isaque no monte Moriá, Ele estava ensinando esta lição. Abraão estava possuindo o seu filho, Deus queria que ele entendesse que nada é nosso. Tudo precisamos entregar a Deus e compreender que apenas administramos. Porque desta forma o que tivermos não disputará o lugar de Deus no nosso coração.
Quando você possui, isto toma o teu coração de Deus.
Abraão subiu o monte possuindo Isaque, mas lá em cima ele oferece a Deus, desce do monte cuidando do Isaque para Deus.
Somente quando ele aprendeu este príncipio, Deus se revela como Jeováh-Jiréh. Deus proverá.

No milagre da multiplicação dos pães, Jesus ensina isto novamente.
O menino entrega o pão a Jesus, Ele abençoa e devolve.
O milagre da multiplicação só acontece quando existe este processo. Você deixa de possuir, entregando a Deus para que Ele possa abençoar. Então ele te devolve abençoado, você tendo a certeza de que nada é seu, pois você entregou a Ele, mas agora como mordomo, para administrar e multiplicar.

O diabo não quer que os cristãos entendam este principio espiritual, ele tenta te cegar com o fascínio da riqueza, querendo que você tenha cada vez mais, juntando e nunca dando.

O semeador que não tem coragem de lançar a semente na terra, nunca experimentará o milagre da colheita.
Alguns ficam olhando o tempo, condições, nunca lançam a semente.
Eclesiastes 11
“4 Quem somente observa o vento nunca semeará, e o que olha para as nuvens nunca segará.”
Deus não pede pra quem tem condições, mas pede pra quem Ele quer dar condições.

Abraão quando subiu ao monte Moria, ele queria ser pai de Isaque, mas o que Deus tinha pra ele era muito maior, Deus queria fazer dele pai de multidões.
Quando não compreendemos esta visão limitamos o mover de Deus, mas quando entregamos, permitimos que a visão seja ampliada, e o poder de Deus ilimitado sobre as nossas vidas.

I Coríntios 2
“9 mas, como está escrito: Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam.”

As bênçãos de Deus são condicionais.
Esta bênção só é liberada para os que amam a Deus, o diabo quer que você continue cego, possuindo, amando as riquezas acima de Deus, impedindo que comportas celestiais sejam abertas sobre a sua vida.

“Shalom Alechem”
Pr. Samuel Villon – Divinopolis MG

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Aprendendo com a história de Rute.



Extraído do Livro "Os caçadores de Deus".

Não há pão na Casa do Pão
Migalhas no chão e prateleiras vazias
A presença de Deus tem deixado de ser prioridade na Igreja moderna. Estamos como padarias abertas, mas que não têm pão. Além disto, não estamos, realmente, interessados em vender pão. Apenas gostamos do bate-papo ao redor dos fornos frios e prateleiras vazias. Na verdade, fico imaginando, será que ao menos sabemos se o Senhor está aqui ou não. E se está, o que Ele está fazendo? Onde Ele está indo? Ou será que estamos preocupados demais em varrer as migalhas imaginárias das padarias sem pão?
Será que sabemos, pelo menos, quando Ele está na cidade?
No dia em que Jesus realizou o que chamamos de Entrada triunfal em Jerusalém, montado em um jumento, Seu trajeto através da cidade, provavelmente, o fez passar perto da porta do templo de Herodes. Acredito que o que deixou os fariseus indignados, na passagem registrada em João 12, foi a perturbação de seu culto religioso dentro do templo.
Posso ouvi-los reclamando: “O que está acontecendo? Vocês estão perturbando o sumo sacerdote! Não sabem o que estamos fazendo? Estamos tendo um importante culto de oração aqui dentro. Sabe por que estamos orando? Estamos orando pela vinda do Messias! E vocês têm a audácia de fazer este desfile barulhento e nos perturbar?! E quem é o responsável por todo esse tumulto?”
Está vendo aquele moço montado no jumentinho?
Eles perderam a hora de sua visitação. O Messias já estava na cidade e eles não sabiam. O Messias passou em sua porta, enquanto estavam lá dentro orando para que Ele viesse. O problema era que Ele não veio da forma esperada. Eles não O reconheceram. Se Jesus estivesse em um cavalo branco, ou em uma carruagem real, com soldados à sua frente, os fariseus e os sacerdotes teriam dito:' “Deve ser Ele.” Infelizmente eles estavam mais interessados em ver o Messias derrubar o jugo do Império Romano do que o jugo espiritual que se transformara em uma praga entre seu povo.
Deus está pronto para Se manifestar, mesmo que precise Se desviar de nossas igrejas para manifestar-Se em bares! Seríamos sábios em lembrar que Ele já fez isto antes, ao se desviar da elite religiosa para jantar com os pobres, os profanos e as prostitutas. A Igreja do Ocidente e a Igreja Americana, em particular, têm exportado seus programas sobre Deus para o mundo inteiro, mas é hora de aprender que tais programas não significam avanço espiritual. O que precisamos é da presença de Deus. Precisamos tê-la, não importa o que aconteça, de onde venha ou o quanto custe. E o Senhor quer vir, mas do Seu jeito, não do nosso. Até que Ele venha, a ausência de “maravilhas” vai assombrar a Igreja.
Podemos estar aqui dentro orando para que o Senhor venha enquanto Ele passa lá fora. Pior que isto, os que estão aqui O perdem enquanto os que estão do lado de fora marcham com Ele!

O pão é escasso em tempos de fome.
“Nos dias em que julgavam os juizes, houve fome na terra; e um homem de Belém de Judá saiu a habitar na terra de Moabe, com sua mulher e seus dois filhos.
Este homem se chamava Elimeleque, e sua mulher, Noemi; os filhos se chamavam Malom e Quiliom, efrateus, de Belém de Judá; vieram à terra de Moabe e ficaram ali.
Morreu Elimeleque, marido de Noemi; e ficou ela com seus dois filhos, os quais casaram com mulheres moabitas; era o nome duma Orfa e o nome da outra, Rute; e ficaram ali quase dez anos.
Morreram também ambos, Malom e Quiliom, ficando, assim, a mulher desamparada de seus dois filhos e de seu marido.
Então, se dispôs ela com suas noras e voltou da terra de Moabe, porquanto, nesta, ouviu que o Senhor se lembrara do seu povo, dando-lhe pão.”
(Rute 1.1-6.)

Há uma razão para que as pessoas deixem a Casa do Pão
Noemi, seu marido e seus dois filhos saíram de casa e foram para Moabe, porque havia fome em Belém. O significado literal do nome hebraico de sua cidade natal, Belém, é “casa do pão”. A razão pela qual eles deixaram a casa do pão era que não havia pão na casa. É uma constatação muito simples: Por que as pessoas deixam as igrejas? Porque não há pão. O pão era parte das práticas do templo também, era prova da presença do Senhor: o pão da proposição, o pão da Presença. O pão era o que, historicamente, indicava a presença de Deus. No Antigo Testamento, o pão da proposição estava no Santo Lugar. Era chamado “o pão da Presença” (Números 4.7). A melhor tradução para pão da proposição seria “pão da manifestação”, ou, em termos hebraicos, “pão da revelação”. Era um símbolo celestial do próprio Deus.
Noemi e sua família têm alguma coisa em comum com as pessoas que deixam ou evitam nossas igrejas hoje - eles deixaram o lugar onde estavam e procuraram outro onde pudessem encontrar pão. Posso dizer-lhe porque as pessoas estão se dirigindo aos bares, clubes e aos médiuns caríssimos. Estão tentando se arranjar e sobreviver porque a Igreja as têm frustrado. Elas procuraram, seus pais e amigos procuraram e comunicaram que o armário espiritual está vazio. Não há nada na despensa, nada além de prateleiras vazias, gavetas cheias de receitas para pão, fornos frios e empoeirados.
Temos, falsamente, anunciado que há pão em nossa casa. Mas quando vem a fome, tudo que fazemos é sair em busca das poucas migalhas dos avivamentos passados. Falamos sobre o que Deus fez e onde Ele esteve, mas podemos dizer muito pouco sobre o que Ele está fazendo entre nós hoje. E a culpa não é de Deus, é nossa. Temos somente os vestígios do que já se foi - um resíduo da glória em extinção. E, infelizmente, conservamos o véu do sigilo sobre este fato, da mesma forma que Moisés manteve o véu sobre sua face depois que o brilho da glória se extinguiu. Camuflamos nosso vazio assim como fazia o clero nos dias de Jesus, mantendo o véu no lugar tradicional, mesmo não estando mais a arca da aliança por detrás dele.
Deus também precisa rasgar o véu de nossa carne para revelar nosso vazio interior. E uma questão de orgulho - apontamos orgulhosamente para onde Deus esteve (preservando a tradição do templo), ao mesmo tempo em que negamos a irrefutável e manifesta glória do Filho de Deus. Os religiosos do tempo de Jesus não queriam que o povo percebesse que não havia glória atrás de seu véu. A presença de Jesus representava problemas. Os religiosos pragmáticos se acham no dever de preservar o local onde Deus esteve, ainda que isto implique a sua privação do local onde, de fato, Deus está!
O homem que tem uma experiência nunca ficará à mercê daquele que só tem argumentos, “... uma cousa eu sei: Eu era cego, e agora vejo!” (João 9.25b). Se pudermos conduzir as pessoas à presença manifesta de Deus, todos os aparentes “edifícios” teológicos construídos de papelão vão se desmoronar.
Por que as pessoas dificilmente curvam suas cabeças quando vêm a nossas reuniões e lugares de adoração? “Para onde foi o temor de Deus?”, clamamos como o avivalista A.W. Tozer. As pessoas não sentem a presença de Deus em nossas reuniões, porque ela não está lá em nível suficiente para estimular os nossos “sensores espirituais”. E isto, por sua vez, cria outro problema. Quando as pessoas captam um pouco de Deus, misturado com muito daquilo que não é Deus, acabam se tornando resistentes ao que é verdadeiro. Então, quando dizemos: “Deus está, realmente, aqui”, elas dizem: “Não, eu estive aí, até comprei esta camiseta, e não O encontrei. Realmente, não funcionou para mim.” O problema é que Deus estava lá, mas não havia o suficiente d'Ele! Não havia a experiência da estrada de Damasco. Não havia o sentimento inegável e irresistível de Sua presença.
As pessoas têm vindo à Casa do Pão, freqüentemente, apenas para descobrir que aqui existe muito de homens e pouco de Deus. O Todo-Poderoso quer restaurar a sensibilidade de Sua magnífica presença em nossas vidas e em nossas igrejas. Cada vez mais, falamos sobre a glória de Deus cobrindo a Terra, mas como ela vai fluir pelas ruas de nossas cidades, se não pode nem mesmo fluir pelos corredores de nossas igrejas? É preciso começar por algum lugar, e não será pelo lado de fora! É preciso começar aqui, “no templo”. Como Ezequiel escreveu: “Depois disto me fez voltar à entrada do templo, e eis que saíam águas debaixo do limiar do templo, para o oriente” (Ezequiel 47.1a).
Se a glória de Deus não pode fluir pelos corredores do templo, por causa da manipulação humana, Deus terá que se voltar para outro lugar, assim como fez no dia em que Jesus passou pela “Casa do Pão”, que era o templo em Jerusalém. Se não há pão na casa, eu não culpo os famintos por não irem até lá! Eu mesmo não iria!
Um rumor chega até Moabe
Quando Belém, a Casa do Pão, ficou vazia, as pessoas se viram obrigadas a procurar o pão da vida em outro lugar. O dilema que elas enfrentaram é que as alternativas do mundo podem ser mortais. Como Noemi estava prestes a descobrir, Moabe é um lugar cruel. Moabe furtará seus filhos e os sepultará antes do tempo. Moabe separará você de seu cônjuge. Moabe roubará toda a vitalidade que há em você. Por fim, tudo que restara a Noemi eram as duas noras apenas. Com nada além de um futuro sombrio e desastroso fitando a sua face, ela disse: "Vocês não devem permanecer comigo também. Eu não tenho mais filhos para dar a vocês." Mas, então, ela disse: "Ouvi um rumor...".
Existe um murmúrio que percorre cada comunidade, aldeia e cidade do mundo. Desce pelas encostas, pelas montanhas e lugares onde os homens habitam. É o murmúrio dos famintos. Se somente um deles ouvisse um boato de que o Pão está de volta à Casa do Pão, a notícia logo se espalharia como uma onda de eletricidade, na velocidade da luz. As novidades sobre o Pão correriam de casa em casa, de um lugar para outro instantaneamente. E você não teria que se preocupar em anunciar na TV ou usar outros meios de comunicação. Os famintos simplesmente ouviriam a notícia:

"Não, não é uma farsa! É difícil de acreditar, mas desta vez não é uma propaganda enganosa. E não são migalhas no chão. Realmente existe Pão na Casa do Pão! Deus está na Igreja!"

Quando isto acontecesse, seriam tantos os que viriam, que não conseguiríamos comportá-los todos em nossos templos, não importa quantos cultos tivéssemos a cada dia. Por quê? Como? Tudo o que se tem a fazer é trazer o Pão de volta!
Satisfeitos com migalhas no chão
Podemos desfrutar da presença de Deus muito mais do que temos capacidade de imaginar, mas ficamos tão "satisfeitos" com o lugar onde estamos e com o que temos, que não reivindicamos o que há de melhor da parte de Deus. Sim, Ele está se movendo entre nós e trabalhando em nossas vidas, mas temos nos contentado em varrer o chão à procura de migalhas, ao invés de ter as abundantes fornadas de pão quente que Deus preparou para nós nos fornos dos céus! Ele preparou uma grande mesa cheia de Sua presença nestes dias, e está chamando a Igreja: "Venha e coma!”.
Ignoramos a chamada de Deus, enquanto, cuida¬dosamente, contamos nossas migalhas de pão dormido. Enquanto isso, milhares de pessoas, fora das quatro paredes de nossas igrejas, estão famintas por vida. Elas estão doentes e saturadas da exibição dos programas feitos por homens. Estão famintas de Deus, não de histórias sobre Deus. Elas querem comida, mas tudo que temos para lhes oferecer são migalhas que sobraram do banquete que um dia esteve nas mãos de famintos desesperados, protegidas em vitrines de vidro.
É por isso que vemos homens e mulheres bem-posicionados socialmente, usando cristais em seus pescoços na esperança de entrar em contato com algo que esteja além de si mesmos e de sua triste existência. Ricos e pobres se atropelando em filas para grandes seminários sobre iluminação espiritual e paz interior, engolindo, passivamente, todo o lixo que lhes está sendo passado como se fosse a última revelação do outro mundo.
Como pode ser? Isto deveria envergonhar a Igreja! Tantas pessoas machucadas e carentes voltando-se para médiuns, astrólogos e espíritas para obter orientação e esperança em suas vidas! As pessoas, de tão famintas que estão, chegam a gastar milhões de dólares na indústria do ocultismo que surge da noite para o dia, manipuladas por falsos adivinhos, que não passam de exploradores oportunistas - até mesmo os verdadeiros médiuns ou guias, que tradicionalmente exploram o mundo de espíritos satânicos, são raros neste grupo. O desespero é tanto que elas aceitam as orientações desses negociantes como se fossem uma visão espiritual. Ah, as profundezas da fome espiritual no mundo! Só existe uma razão para que as pessoas estejam tão ansiosas por um contato com algo misterioso, oculto, aceitando até falsificações: elas não sabem onde encontrar O que é verdadeiro. A culpa disto só pode recair sobre um lugar. Esta é a hora perfeita para que a Igreja do Senhor prevaleça.
Quero repetir uma das chocantes frases que continuo ouvindo Deus dizer em meu espírito:
Existe mais de Deus na maior parte dos bares do que na maior parte das igrejas.
Nem crentes nem incrédulos sentem necessidade de se prostrarem quando estão em um culto de adoração, e isto não é imaginação. Eles não sentem a presença de nada nem de ninguém digno de louvor em nosso meio.
Por outro lado, se a Igreja se transformasse naquilo que poderia e deveria ser, então teríamos dificuldades para atender à demanda de "pão" na casa. E quando as pessoas entrassem em nossas igrejas, ninguém teria que lhes dizer para "curvarem suas frontes em oração". Elas se prostrariam perante Nosso Santo Deus, sem que qualquer palavra fosse dita. Mesmo os perdidos saberiam, instintivamente, que o próprio Deus havia entrado na casa (1 Co 14:25).
Perguntaríamos uns aos outros: "Quem ficará responsável pelos telefones amanhã?" sabendo que as linhas estariam ocupadas com pessoas ligando para dizer: "Tenho que ouvir a respeito de Deus!" Por que digo isto? Porque, quando pagam quantias exorbitantes aos médiuns, as pessoas estão realmente tentando tocar em Deus e encontrar alívio para a dor em suas vidas. Elas só não sabem mais aonde ir. O Rei Saul nos deu o exemplo do errante desesperado que foi cortado da presença de Deus. Quando ele não pôde mais alcançar ou "pegar" Deus, ele disse: "Então, deixe-me achar uma bruxa. Qualquer pessoa! Tenho que ter uma palavra, mesmo que eu tenha que me disfarçar e penetrar sorrateiramente pela porta do fundo. Preciso ter acesso ao reino espiritual." (1 Sm 28:7).
Existe outro problema com o qual Deus está preocupado e Jesus o revelou quando repreendeu os líderes religiosos de seu tempo:
"Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque fechais o reino dos céus diante dos homens; pois, vós não entrais, nem deixais entrar os que estão entrando." (Mateus 23.13).

Já é terrível quando você mesmo se recusa a ir, mas Deus fica incomodado quando você pára na porta e impede que outros entrem! Através de nossa ignorância espiritual e nossa falta de apetite, estamos parados na porta barrando os que estão realmente famintos e perdidos. Temos falado que há pão quando, na verdade, só existem migalhas de pão dormido. Isto tem deixado gerações famintas, desabrigadas e sem outra alternativa, a não ser partir para Moabe. E o preço cobrado em Moabe é muito caro: lá as pessoas pagam com seus casamentos, seus filhos, suas vidas.
Agora, existem rumores de que há pão novamente na Casa de Deus. Esta geração, assim como Rute (que retrata os perdidos), está prestes a acompanhar Noemi, (um retrato dos pródigos), dizendo: "Se você ouviu que realmente há pão lá, então irei com você. Onde quer que vá, eu irei. Seu povo será meu povo, e o seu Deus será o meu Deus" (Rute 1.16). Se... realmente existe pão. A reputação de Belém (a Casa do Pão) estava tão prejudicada que Orfa não foi. Quantos, como ela, "não vão" porque a propaganda da Igreja esgota suas energias?
Sabe quando é que as pessoas se integrarão rapidamente à Igreja local? No momento em que provarem o pão da presença de Deus. Quando Rute ouviu que o pão estava de volta em Belém, ela se levantou de sua tristeza para ir à Casa do Pão.
O que aconteceu com o pão?
A placa ainda está lá. Ainda levamos as pessoas às nossas igrejas e mostramos a elas os fornos onde costumávamos assar o pão. Os fornos ainda estão no lugar e tudo mais, mas o que encontramos são migalhas da última visitação e da última grande onda de avivamento, sobre a qual os nossos antecessores nos contaram. Agora nos limitamos a ser meros pesquisadores daquilo que esperamos experimentar um dia. Estou, constantemente, lendo sobre avivamento. Um dia desses, Deus me assegurou: "Filho, você está lendo sobre isto porque não teve ainda uma experiência para escrever”.
Estou cansado de ler sobre as últimas visitações de Deus. Quero que Deus se manifeste em algum lugar da minha existência para que, no futuro, meus filhos possam dizer: "Estivemos lá. Nós sabemos: é verdade!" Deus não tem netos. Cada geração deve experimentar Sua presença. O conhecimento não deveria tomar o lugar da experiência.
Os efeitos do pão de volta ao seu lugar
Duas coisas acontecem quando o Pão da presença de Deus é restaurado na Igreja. Noemi foi a pródiga que deixou a Casa do Pão quando a mesa ficou vazia. Entretanto, quando ouviu que Deus havia restaurado o Pão em Belém, a Casa do Pão, rapidamente retornou. Os pródigos voltarão de Moabe, quando souberem que o Pão está de volta em casa e não virão sozinhos. Noemi voltou à Casa do Pão acompanhada de Rute, que nunca havia estado lá antes. Aqueles que nunca vieram, virão. Como resultado, Rute tornou-se integrante da linhagem messiânica de Jesus, quando ela se casou com Boaz e lhe deu um filho chamado Obed, que foi o pai de Jessé, o pai de Davi. A futura realeza conta com as nossas ações que serão desencadeadas por causa da fome de pão.
O avivamento, tal como o conhecemos agora, é simplesmente a "reciclagem" dos salvos para que permaneçam "acesos". Mas a próxima onda de avivamento verdadeiro trará os perdidos para a Casa do Pão. Pessoas que nunca adentraram as portas de uma igreja na vida, quando ouvirem que realmente há Pão na casa, virão correndo atrás do cheiro de pão quente dos fornos dos Céus!
Estamos, freqüentemente, tão saciados e satisfeitos com outras coisas, que insistimos em nos contentar com migalhas de pão dormido. Estamos felizes com nossa música do jeito que é. Estamos felizes com nossas reuniões de "restauração". Já é hora de termos o que costumo chamar de "insatisfação divina".
Não estou feliz. Será que posso dizer isto e não ser julgado? Quero dizer com isto que, embora tenha participado do que alguns chamariam de avivamento, ainda não estou feliz. Por quê? Porque sei o que mais pode acontecer. Posso pegar Deus. Sei que existe muito mais do que temos visto ou esperado e isto tem se transformado em uma santa obsessão para mim. Eu quero Deus. Eu quero mais d'Ele.
A solução parece ser que haja menos de mim
O plano satânico consiste em nos manter tão cheios de lixo, que não tenhamos fome de Deus, e isto tem funcionado muito bem por séculos. O inimigo tem nos feito acostumar a sobreviver em uma prosperidade terrena, porém, em uma mendicância espiritual. Dessa forma, basta uma migalha da presença de Deus para que nos demos por satisfeitos. Mas existem aqueles que não se contentam mais com migalhas. Querem Deus e nada mais. Falsificações não lhes satisfazem ou interessam; querem o pão verdadeiro. A maior parte, entretanto, mantém suas vidas tão tomadas de "sobras" para a alma e banquetes para a carne, que não sabem o que é estar realmente faminto.
Você já viu pessoas famintas? Quero dizer, pessoas realmente famintas? Se pudesse vir comigo em uma viagem à Etiópia ou a outra localidade assolada pela fome, veria o que acontece quando sacos de arroz são colocados no meio de pessoas realmente famintas. Elas aparecem de todos os lugares em questão de segundos. Muitos de nós comemos antes de irmos para o culto, por isso, quando vemos o pão sobre o altar, não nos sentimos estimulados. Mas, quando Deus me disse, certa manhã, para pregar sobre o pão, Ele disse também: "Filho, se eles estivessem fisicamente famintos, não agiriam da mesma forma" (Curiosamente, naquela manhã, um intercessor sentiu-se constrangido a assar pão e o pastor foi divinamente compelido a colocá-lo sobre o altar!). Nasceu, naquele dia, uma fome pelo pão da presença de Deus, estimulada pelos céus. Este é o pão que tem operado cura, restauração e fome de avivamento por todo o mundo.
A Bíblia diz:
"Desde os tempos de João Batista até agora o reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele." (Mateus 11.12)

Isso não soa, de alguma maneira, como uma descrição nossa? Tornamo-nos tão inertes na igreja, que temos nosso próprio manual de ações "politicamente corretas" e de regras de etiqueta. Porque não queremos nos parecer radicais demais, alinhamos as cadeiras em fileiras muito bem arranjadas e esperamos que nossos cultos sejam igualmente lineares e previsíveis. Precisamos ficar desesperadamente famintos por Deus e, literalmente, nos esquecermos das "boas maneiras"! A aparente diferença entre um louvor litúrgico e um louvor "carismático" é que o programa de um é impresso e o outro memorizado. Geralmente já sabem quando "Deus" vai falar!
Todas as pessoas do Novo Testamento que "esqueceram suas boas maneiras" receberam algo de Deus. Não estou falando da indelicadeza propriamente dita, mas da indelicadeza que brota do desespero! Você se lembra daquela mulher atormentada por uma hemorragia incurável, que, com dificuldade, abriu caminho em meio à multidão para tocar a orla das vestes do Senhor? (Mt 9:20-22). E quanto à impertinente mulher cananéia que não parava de implorar que Jesus libertasse sua filha endemoninhada em Mateus 15.22-28? Embora Jesus a tenha humilhado, dizendo: "Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos" (Mateus 15.26b), ela persistiu. E foi tão indelicada, tão incômoda (ou simplesmente tão desesperadamente faminta por pão), que replicou:
“... Sim, Senhor, porém os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa de seus donos.” (Mateus 15.27).

Muitos de nós, por outro lado, vamos a nossos pastores e dizemos: "Oh, pastor, será que poderia, por favor, orar por mim e me abençoar?" Se nada, realmente, acontece, simplesmente damos de ombros e dizemos: "Bem, acho que vou comer ou então relaxar", ou: "Vou para casa e aplacar a minha fome interior com comida carnal e entretenimento."
Para ser honesto, espero que Deus incomode homens e mulheres em Sua Igreja e os torne tão obcecados com o pão da Sua presença, de forma que não parem mais. E, quando isto acontecer, não vão querer somente o "por favor, me abençoe". Vão querer a manifestação da presença de Deus, não importa o que custe ou quão insólitos possam parecer. Poderão parecer rudes ou indelicados, mas não se importarão mais com a opinião de homens, somente com a vontade de Deus. Podemos dizer que a Igreja, de modo geral, não tem dado lugar a pessoas assim.
Um dos primeiros passos para o avivamento real é reconhecer que você está em estado de decadência. Esta não é uma tarefa fácil em face da nossa aparente prosperidade, mas precisamos dizer: "Estamos em decadência. Não estamos mais vivendo nossos melhores momentos." Ironicamente, nos encontramos na clássica situação descrita no livro A Tale of Two Cities (Uma história de duas cidades), de Charles Dickens: "Foram os melhores momentos, foram os piores momentos".
Em termos econômicos, talvez, sejam estes os melhores momentos, mas, como um todo, a Igreja não está se movendo sobre uma onda de prosperidade espiritual. Qual foi a última vez que sua sombra curou alguém? Qual foi a última vez que sua presença, em algum lugar, tenha levado as pessoas a dizerem: "Tenho que me reconciliar com Deus"? Onde estão os futuros Finneys e Wigglesworths, homens que incendiaram sua geração através do poder do Espírito Santo? Maravilhas provenientes de Deus faziam parte do cotidiano deles.
Conheço um pastor na Etiópia que certa feita estava ministrando um culto, quando homens do Governo Comunista o interromperam, dizendo: "Estamos aqui para acabar com esta igreja." Eles já tinham tentado de tudo sem sucesso. Então, naquele dia, agarraram a filha de três anos do pastor e a arremessaram pela janela do templo à vista de todos que ali estavam presentes. Os comunistas pensaram que esta violência acabaria com aquela igreja, mas a esposa do pastor desceu, colocou seu bebê morto nos braços, retornou ao seu lugar na primeira fila, e a adoração continuou. Como conseqüência da fidelidade deste humilde pastor, quatrocentos mil crentes fiéis destemidamente compareceram em suas conferências bíblicas na Etiópia.
Certa vez, meu pai, líder nacional de uma denominação pentecostal nos Estados Unidos, estava conversando com este pastor. Meu pai sabia que ele morava em meio a uma horrível miséria na Etiópia e cometeu o erro de tentar mostrar um pouco do que ele pensava ser consideração. Ele disse ao pastor etíope: "Irmão, temos orado por vocês, por causa de sua pobreza."
Este humilde homem voltou-se para meu pai e disse: "Não, você não compreende. Nós é que temos orado por vocês, por causa de sua prosperidade." Meu pai ficou confuso, mas o pastor etíope explicou: "Nós oramos pelos americanos, porque é muito mais difícil para vocês estarem onde Deus quer, em meio à prosperidade, do que para nós em meio à pobreza."
A maior artimanha que o inimigo tem usado para roubar a vitalidade da Igreja é acenar-lhe com a bandeirinha da prosperidade. Não sou contra a prosperidade. Seja tão próspero quanto você deseja, mas busque Deus ao invés de buscar a prosperidade. Veja bem, é muito fácil começar buscando a Deus e se desviar para outra coisa. Não seja assim! Seja um caçador de Deus e ponto final!
(Nota do autor: Ao utilizar a expressão “caçando Deus”, quero me referir à nossa busca por Deus como Senhor e razão principal da nossa existência – pós-salvação. Não quero dizer que somos salvos pelas nossas obras. A salvação é a graça obtida através do sacrifício de Jesus na cruz e Sua ressurreição. Embora possa parecer óbvio para alguns leitores, considerei importante incluir este esclarecimento. Para aqueles que queiram maior aprofundamento quanto ao assunto, recomendo o livro The Pursuit of God, (A busca de Deus) de A. W. Tozer).
E se Deus realmente Se revelasse em sua Igreja?
Se Deus realmente se revelasse em sua Igreja, posso assegurar que aqueles "rumores dos famintos", em sua cidade ou região, espalhariam a notícia rapidamente! Antes que você pudesse abrir as portas no dia seguinte, os famintos já estariam em fila por pão fresco. Por que não vemos este tipo de reação agora? Os famintos têm sido frustrados. Tão logo a menor gota da presença de Deus flui em nossos cultos, dizemos ao mundo inteiro: "Há um rio da unção de Deus fluindo aqui”.
Infelizmente, sempre gritamos: "Deus está aqui! E os famintos vêm somente para descobrir que super-dimensionamos a realidade e que tudo não passou de propaganda enganosa. Temos falsamente apresentado as gotas da unção de Deus como se fossem um rio poderoso, mas o único rio que as pessoas encontram entre nós é um rio de palavras. Algumas vezes, até mesmo construímos maravilhosas pontes sobre leitos secos!
Não podemos esperar que os perdidos e feridos venham correndo para nosso "rio" apenas para descobrir que mal existe o suficiente para aliviar um pouco da sua sede, não chega a ser nem um gole da taça de Deus. Dizemos: "Deus está realmente aqui: há comida na mesa", mas toda vez que acreditam, vêem-se obrigados a procurar pelo chão meras migalhas do banquete prometido. Nosso passado fala mais alto que nosso presente.

terça-feira, 1 de junho de 2010

A visão no casamento.

1. INTRODUÇÃO

A visão é de grande importância para a vida em todos os sentidos. Tanto a visão exterior quanto a visão interior, faz com que a vida seja contemplada com mais beleza e precisão.

Também a visão é importante no relacionamento matrimonial.

Qual deve ser a visão do casal que se une pelo matrimónio?

Qual deve ser a visão do esposo e da esposa?

A visão que os cônjuges têm deve focalizar que direcção, que horizonte, que prisma?

Estas são questões fundamentais para a vida de vocês.

Ainda sobre a visão, vocês sabiam que a visão humana é a visão mais ampla, mais precisa e mais completa de nosso Planeta? A visão humana é de 180º (graus).

Agora quando o homem corre a uma velocidade de 30 ou 40 quilómetros por hora, esta visão de 180º é reduzida para 90º. Em uma velocidade de 80 a 100 quilómetros por hora, a visão atinge aproximadamente 40º.

Já viram aqueles carros de fórmula 1? Sabiam que eles atingem uma velocidade de 300 KM/Hora? Um piloto de fórmula 1, quando está dentro de seu cockpit, ele só consegue ver 7º do que está à sua frente.

Por que estou dizendo isso a vocês? Porque o segredo para deslumbrar a felicidade no casamento não é correr. Correr não é o modo certo para ter a visão certa do casamento feliz. Na vida conjugal quanto mais se corre, menos se consegue ver o outro, os sentimentos do outro, as necessidades do outro; quanto mais se corre, menos se consegue ver o que torna o
casamento feliz.

Por causa de uma vida agitada, frenética e acelerada muitos casais perdem a capacidade de enxergar-se com os olhos do coração.

2. ISAQUE E REBECA - UMA MARAVILHOSA TROCA DE OLHARES

O casamento de Isaque e Rebeca mostra a importância da visão numa relação conjugal.

Observem que o primeiro contacto que eles tiveram foi marcado pela visão que um tem do outro. O texto diz: "Saíra Isaque ao campo à tarde para meditar: e levantando os olhos, viu, e eis que vinham camelos. Rebeca, também levantou os olhos e, vendo a Isaque, saltou do camelo" (v. 63-64).

Nesse primeiro momento tanto Isaque quanto Rebeca enxergaram-se com os olhos humanos. Mas aquele momento mágico teve algo muito mais profundo do que propriamente um simples contacto visual. Aconteceram muitas implicações quando eles se olharam. Surgiram acções e reacções concretas a partir da visão que tiveram um do outro.

Essa troca subtil de olhares, no primeiro momento de uma relação amorosa e até conjugal, nos ensina que o casamento é essa capacidade de enxergar um ao outro. Enquanto o marido e a mulher forem capazes de ver o outro, existirá casamento. No dia em que eles perderem
essa capacidade ficarão cegos e então, o casamento deixará de existir.

Isaque e Rebeca se olharam e a visão de ambos resultou implicações poderosas em seu destino. Quais são as maravilhosas implicações que vocês poderão ter a partir do momento em que começarem a se ver com os olhos do coração?

1)  - Quando Enxergarem com os Olhos do Coração Haverá um Verdadeiro Encontro
Quando Rebeca levantou os olhos e viu a Isaque, ela pergunta: "Quem é aquele homem que vem pelo campo ao nosso encontro?"

Rebeca viu uma silhueta no horizonte e Isaque vem ao seu encontro. Seu olhar se focaliza em sua direcção. É como se naquele momento os olhos de ambos estivessem fazendo uma aliança. Como se os olhares deles traduzissem toda a intenção de compromisso. Seus olhos não apenas encontraram um ao outro, mas encontraram o desejo de pertencerem um ao outro.

Existe uma lei inexorável dentro da relação conjugal que a história deste casal nos mostra. É mais que uma lei; é uma equação conjugal - Visão = Encontro.

Todas às vezes que sondamos o coração do nosso cônjuge, que buscamos enxergar as profundezas de suas entranhas emocionais, que nos preocupamos em ver o que está por trás da lágrima derramada, do sorriso pálido, do rosto triste, todas às vezes que nos olhamos com os olhos do coração vivemos um real e autêntico encontro.

Muito cuidado com as ilusões no casamento. Muitas situações surgirão para minar esses momentos satisfatórios de encontro. Pode ser o factor tempo, ou o trabalho, ou o lazer, ou até mesmo a criação dos filhos. Embora estas situações sejam naturais na vida, mas elas precisam ser conduzidas adequadamente dentro de uma atmosfera de encontro.

E estes encontros não devem ser apenas superficiais. Ou seja, não me refiro aos encontros que vocês terão à mesa por ocasião das refeições, ou aqueles que se darão no quarto, na cama quando se recolherem para dormir ou passarem momentos íntimos e cheios de prazer, nem muito menos aqueles momentos em que estiverem em público, compromissos sociais, recreação ou lazer. Estes momentos de encontros são importantes, mas não são tudo. Antes deles deve haver o momento para a devoção, o momento para Deus, o momento para a
vida espiritual de vocês.

2)- Enxergar o Cônjuge com os Olhos do Coração Produzirá Mudança de Posição

Rebeca "soltou do camelo e então tomou o véu e se cobriu".

A viagem foi longa. Rebeca passou a maior parte do tempo montada no camelo e em uma mesma posição.

Montada sobre o camelo ela possuía uma visão das coisas ao seu redor. Mas algo a fez mudar de posição. A visão que ela teve de Isaque a fez descer do camelo e, com isto, mudar de posição. E mais, ela tomou o véu e se cobriu. Ela assumiu um novo visual, tomou uma
nova forma de apresentar-se.

O simples e maravilhoso facto de ver a Isaque provocou em Rebeca mudanças.

Isaque também mudou de lugar quando viu Rebeca; desceu do camelo e foi ao encontro dela; percorreu a distância que os separava para encontra-la face a face.
Esta mudança de posição e uma lei conjugal à qual todos os casais da Terra estão submetidos: quando vemos de verdade o nosso cônjuge mudamos de posição.

Vocês estão dispostos a mudar? Estão preparados para mudar? Veja bem eu não estou me referindo aqui a mudança de personalidade. Estou me referindo a mudança de posição, de atitudes.

No casamento não mudamos apenas quando olhamos para nós, mas a visão do outro provoca em nós mudanças que necessitamos. Ninguém pode ser bom somente olhando para si. É a visão do outro que nos faz mudar de atitude.

Esta mudança não é unilateral, e muito menos promovida por um Acto de imposição. O cônjuge não deve mudar sozinho e nem deve ser obrigado a fazer isso. Esta mudança é recíproca e deve ser voluntária. Ela deve ser motivada pelo amor que um sente pelo outro.

3) Enxergar o Cônjuge com os Olhos do Coração Produzirá Intimidade na Relação do
Casal.

"...[Isaque] trouxe Rebeca para a tenda de Sara, sua mãe; tomou-a e ela lhe foi por mulher; e ele a amou..."

Após o encontro e as mudanças de posição, o olhar do coração conduziu Isaque e Rebeca à intimidade. O casal foi à tenda da mãe de Isaque e ali se conheceram. Viveram a experiência de profunda intimidade que se obtém quando dois corpos se completam.

Esta é a lógica da intimidade: somente podemos tê-la no casamento quando de facto enxergarmos um ao outro com os olhos do coração. Sim! Com os olhos do coração,
pois o que é a intimidade senão o encontro de íntimos, de interiores, de partes do nosso ser que somente nós conhecemos?

A intimidade do coração só acontece quando os segredos do coração e os mistérios da alma são percebidos pelo olhar. Se o nosso coração estiver cego para o que se passa dentro da alma do nosso cônjuge então não haverá intimidade.

É no dia-a-dia de um casamento onde se percebe as nuances e subtilezas da alma de um ser humano. Mas também é no casamento onde duas pessoas podem viver o paradoxo da existência, o de estarem sempre juntas fisicamente, mas sempre separadas emocionalmente.

Quando o meu cônjuge é alguém em quem eu ainda encontro absoluta abertura para partilhar os mais íntimos segredos então a intimidade conjugal está em um bom nível. ToDavida, quando cada vez mais me distancio daquele\daquela com quem estou casado e não encontro abertura, estímulo e nem liberdade para falar do que se passa no meu coração, então não existe
intimidade.

A intimidade no casamento somente será possível à medida em que os cônjuges entenderem sua relação conjugal na perspectiva de uma aliança, de um pacto. Toda aliança exige uma doação de ambas as partes. Quando ambos estão dispostos a doar e compartilhar, as dores, as aflições, as alegrias, os sonhos, os projectos, enfim, tudo quanto habita o íntimo, então a relação conjugal será uma aliança de intimidade.

Isaque e Rebeca viveram não apenas uma intimidade física, mas também viveram uma intimidade emocional. Eles não apenas se tornaram uma só carne, mas se tornara um só coração. E o mais importante disso tudo foi a capacidade de ver, o poder de visão que ambos tiveram da vida de um do outro.

3. CONCLUSÃO

Eu Comecei o sermão falando que a visão do homem têm 180º. Humanamente, esta é a visão mais precisa. Mas a visão mais perfeita de todo o Universo é a visão de Deus. Ela têm 360º. Ela abarca todos os horizontes, todos os cantos, todos os lugares de nossa vida.

Esta visão de Deus é descrita num texto das Sagradas Escrituras: São Lucas 19:10 - "Por que o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido".
Quando olha para este mundo, Deus o vê com amor.

Esta visão de Deus se torna um desafio ao meu casamento. É com amor que vocês devem se ver em cada situação da vida matrimonial.

Deus não tem apenas capacidade de nos ver com amor e de nos amar de facto, mas Ele também pode nos fazer ver o companheiro com amor e amá-lo de verdade.

A visão de Deus é tridimensional e ela converge para a visão do homem, procurando dar mais luz e definição acerca da vida. Deus não deseja nos deixar cegos quanto ao nosso projecto de vida conjugal. Estejam sob a visão de Deus e vocês conseguirão se ver com os olhos do coração!

Sempre me intrigou a expressão bíblica que diz: "quem tem ouvidos para ouvir ouça". Ninguém precisa dizer aos meus ouvidos que eles existem para ouvir, não é verdade? Mas acontece que há muita gente com ouvido somente no corpo mas não no coração. Gente capaz de escutar mas sem ouvir. Gente que não consegue captar a essência das coisas. Por isso que Jesus nos alerta sempre que os nosso ouvidos existem para ouvir.
Neste momento tão significativo para vocês, não poderia deixar de parafrasear as palavras de Jesus, e dizer-lhes: "quem tem olhos para ver veja".

Veja com os olhos do coração as carências, as dores, os sonhos, as dúvidas, os desejos, os afectos, os medos, os complexos, as amarguras, as cicatrizes emocionais daquele e daquela com quem você está casando.

Veja com os olhos do coração aquele a quem você vai ver todos os dias com os olhos físicos. Pois um outro coração somente pode ser visto pelo olhar que brota do fundo do seu coração.

Pr.Wagner Aragão 

A visão no casamento.

1. INTRODUÇÃO

A visão é de grande importância para a vida em todos os sentidos. Tanto a visão exterior quanto a visão interior, faz com que a vida seja contemplada com mais beleza e precisão.

Também a visão é importante no relacionamento matrimonial.

Qual deve ser a visão do casal que se une pelo matrimónio?

Qual deve ser a visão do esposo e da esposa?

A visão que os cônjuges têm deve focalizar que direcção, que horizonte, que prisma?

Estas são questões fundamentais para a vida de vocês.

Ainda sobre a visão, vocês sabiam que a visão humana é a visão mais ampla, mais precisa e mais completa de nosso Planeta? A visão humana é de 180º (graus).

Agora quando o homem corre a uma velocidade de 30 ou 40 quilómetros por hora, esta visão de 180º é reduzida para 90º. Em uma velocidade de 80 a 100 quilómetros por hora, a visão atinge aproximadamente 40º.

Já viram aqueles carros de fórmula 1? Sabiam que eles atingem uma velocidade de 300 KM/Hora? Um piloto de fórmula 1, quando está dentro de seu cockpit, ele só consegue ver 7º do que está à sua frente.

Por que estou dizendo isso a vocês? Porque o segredo para deslumbrar a felicidade no casamento não é correr. Correr não é o modo certo para ter a visão certa do casamento feliz. Na vida conjugal quanto mais se corre, menos se consegue ver o outro, os sentimentos do outro, as necessidades do outro; quanto mais se corre, menos se consegue ver o que torna o
casamento feliz.

Por causa de uma vida agitada, frenética e acelerada muitos casais perdem a capacidade de enxergar-se com os olhos do coração.

2. ISAQUE E REBECA - UMA MARAVILHOSA TROCA DE OLHARES

O casamento de Isaque e Rebeca mostra a importância da visão numa relação conjugal.

Observem que o primeiro contacto que eles tiveram foi marcado pela visão que um tem do outro. O texto diz: "Saíra Isaque ao campo à tarde para meditar: e levantando os olhos, viu, e eis que vinham camelos. Rebeca, também levantou os olhos e, vendo a Isaque, saltou do camelo" (v. 63-64).

Nesse primeiro momento tanto Isaque quanto Rebeca enxergaram-se com os olhos humanos. Mas aquele momento mágico teve algo muito mais profundo do que propriamente um simples contacto visual. Aconteceram muitas implicações quando eles se olharam. Surgiram acções e reacções concretas a partir da visão que tiveram um do outro.

Essa troca subtil de olhares, no primeiro momento de uma relação amorosa e até conjugal, nos ensina que o casamento é essa capacidade de enxergar um ao outro. Enquanto o marido e a mulher forem capazes de ver o outro, existirá casamento. No dia em que eles perderem
essa capacidade ficarão cegos e então, o casamento deixará de existir.

Isaque e Rebeca se olharam e a visão de ambos resultou implicações poderosas em seu destino. Quais são as maravilhosas implicações que vocês poderão ter a partir do momento em que começarem a se ver com os olhos do coração?

1)  - Quando Enxergarem com os Olhos do Coração Haverá um Verdadeiro Encontro
Quando Rebeca levantou os olhos e viu a Isaque, ela pergunta: "Quem é aquele homem que vem pelo campo ao nosso encontro?"

Rebeca viu uma silhueta no horizonte e Isaque vem ao seu encontro. Seu olhar se focaliza em sua direcção. É como se naquele momento os olhos de ambos estivessem fazendo uma aliança. Como se os olhares deles traduzissem toda a intenção de compromisso. Seus olhos não apenas encontraram um ao outro, mas encontraram o desejo de pertencerem um ao outro.

Existe uma lei inexorável dentro da relação conjugal que a história deste casal nos mostra. É mais que uma lei; é uma equação conjugal - Visão = Encontro.

Todas às vezes que sondamos o coração do nosso cônjuge, que buscamos enxergar as profundezas de suas entranhas emocionais, que nos preocupamos em ver o que está por trás da lágrima derramada, do sorriso pálido, do rosto triste, todas às vezes que nos olhamos com os olhos do coração vivemos um real e autêntico encontro.

Muito cuidado com as ilusões no casamento. Muitas situações surgirão para minar esses momentos satisfatórios de encontro. Pode ser o factor tempo, ou o trabalho, ou o lazer, ou até mesmo a criação dos filhos. Embora estas situações sejam naturais na vida, mas elas precisam ser conduzidas adequadamente dentro de uma atmosfera de encontro.

E estes encontros não devem ser apenas superficiais. Ou seja, não me refiro aos encontros que vocês terão à mesa por ocasião das refeições, ou aqueles que se darão no quarto, na cama quando se recolherem para dormir ou passarem momentos íntimos e cheios de prazer, nem muito menos aqueles momentos em que estiverem em público, compromissos sociais, recreação ou lazer. Estes momentos de encontros são importantes, mas não são tudo. Antes deles deve haver o momento para a devoção, o momento para Deus, o momento para a
vida espiritual de vocês.

2)- Enxergar o Cônjuge com os Olhos do Coração Produzirá Mudança de Posição

Rebeca "soltou do camelo e então tomou o véu e se cobriu".

A viagem foi longa. Rebeca passou a maior parte do tempo montada no camelo e em uma mesma posição.

Montada sobre o camelo ela possuía uma visão das coisas ao seu redor. Mas algo a fez mudar de posição. A visão que ela teve de Isaque a fez descer do camelo e, com isto, mudar de posição. E mais, ela tomou o véu e se cobriu. Ela assumiu um novo visual, tomou uma
nova forma de apresentar-se.

O simples e maravilhoso facto de ver a Isaque provocou em Rebeca mudanças.

Isaque também mudou de lugar quando viu Rebeca; desceu do camelo e foi ao encontro dela; percorreu a distância que os separava para encontra-la face a face.
Esta mudança de posição e uma lei conjugal à qual todos os casais da Terra estão submetidos: quando vemos de verdade o nosso cônjuge mudamos de posição.

Vocês estão dispostos a mudar? Estão preparados para mudar? Veja bem eu não estou me referindo aqui a mudança de personalidade. Estou me referindo a mudança de posição, de atitudes.

No casamento não mudamos apenas quando olhamos para nós, mas a visão do outro provoca em nós mudanças que necessitamos. Ninguém pode ser bom somente olhando para si. É a visão do outro que nos faz mudar de atitude.

Esta mudança não é unilateral, e muito menos promovida por um Acto de imposição. O cônjuge não deve mudar sozinho e nem deve ser obrigado a fazer isso. Esta mudança é recíproca e deve ser voluntária. Ela deve ser motivada pelo amor que um sente pelo outro.

3) Enxergar o Cônjuge com os Olhos do Coração Produzirá Intimidade na Relação do
Casal.

"...[Isaque] trouxe Rebeca para a tenda de Sara, sua mãe; tomou-a e ela lhe foi por mulher; e ele a amou..."

Após o encontro e as mudanças de posição, o olhar do coração conduziu Isaque e Rebeca à intimidade. O casal foi à tenda da mãe de Isaque e ali se conheceram. Viveram a experiência de profunda intimidade que se obtém quando dois corpos se completam.

Esta é a lógica da intimidade: somente podemos tê-la no casamento quando de facto enxergarmos um ao outro com os olhos do coração. Sim! Com os olhos do coração,
pois o que é a intimidade senão o encontro de íntimos, de interiores, de partes do nosso ser que somente nós conhecemos?

A intimidade do coração só acontece quando os segredos do coração e os mistérios da alma são percebidos pelo olhar. Se o nosso coração estiver cego para o que se passa dentro da alma do nosso cônjuge então não haverá intimidade.

É no dia-a-dia de um casamento onde se percebe as nuances e subtilezas da alma de um ser humano. Mas também é no casamento onde duas pessoas podem viver o paradoxo da existência, o de estarem sempre juntas fisicamente, mas sempre separadas emocionalmente.

Quando o meu cônjuge é alguém em quem eu ainda encontro absoluta abertura para partilhar os mais íntimos segredos então a intimidade conjugal está em um bom nível. ToDavida, quando cada vez mais me distancio daquele\daquela com quem estou casado e não encontro abertura, estímulo e nem liberdade para falar do que se passa no meu coração, então não existe
intimidade.

A intimidade no casamento somente será possível à medida em que os cônjuges entenderem sua relação conjugal na perspectiva de uma aliança, de um pacto. Toda aliança exige uma doação de ambas as partes. Quando ambos estão dispostos a doar e compartilhar, as dores, as aflições, as alegrias, os sonhos, os projectos, enfim, tudo quanto habita o íntimo, então a relação conjugal será uma aliança de intimidade.

Isaque e Rebeca viveram não apenas uma intimidade física, mas também viveram uma intimidade emocional. Eles não apenas se tornaram uma só carne, mas se tornara um só coração. E o mais importante disso tudo foi a capacidade de ver, o poder de visão que ambos tiveram da vida de um do outro.

3. CONCLUSÃO

Eu Comecei o sermão falando que a visão do homem têm 180º. Humanamente, esta é a visão mais precisa. Mas a visão mais perfeita de todo o Universo é a visão de Deus. Ela têm 360º. Ela abarca todos os horizontes, todos os cantos, todos os lugares de nossa vida.

Esta visão de Deus é descrita num texto das Sagradas Escrituras: São Lucas 19:10 - "Por que o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido".
Quando olha para este mundo, Deus o vê com amor.

Esta visão de Deus se torna um desafio ao meu casamento. É com amor que vocês devem se ver em cada situação da vida matrimonial.

Deus não tem apenas capacidade de nos ver com amor e de nos amar de facto, mas Ele também pode nos fazer ver o companheiro com amor e amá-lo de verdade.

A visão de Deus é tridimensional e ela converge para a visão do homem, procurando dar mais luz e definição acerca da vida. Deus não deseja nos deixar cegos quanto ao nosso projecto de vida conjugal. Estejam sob a visão de Deus e vocês conseguirão se ver com os olhos do coração!

Sempre me intrigou a expressão bíblica que diz: "quem tem ouvidos para ouvir ouça". Ninguém precisa dizer aos meus ouvidos que eles existem para ouvir, não é verdade? Mas acontece que há muita gente com ouvido somente no corpo mas não no coração. Gente capaz de escutar mas sem ouvir. Gente que não consegue captar a essência das coisas. Por isso que Jesus nos alerta sempre que os nosso ouvidos existem para ouvir.
Neste momento tão significativo para vocês, não poderia deixar de parafrasear as palavras de Jesus, e dizer-lhes: "quem tem olhos para ver veja".

Veja com os olhos do coração as carências, as dores, os sonhos, as dúvidas, os desejos, os afectos, os medos, os complexos, as amarguras, as cicatrizes emocionais daquele e daquela com quem você está casando.

Veja com os olhos do coração aquele a quem você vai ver todos os dias com os olhos físicos. Pois um outro coração somente pode ser visto pelo olhar que brota do fundo do seu coração.

Pr.Wagner Aragão