Vista Panorâmica da Bíblia

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sábado, 27 de março de 2010

Semana da Crucificação de Jesus

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Resumo das Sete Festas do Senhor

As Sete Festas do Senhor

Páscoa
Ex. 12:2-13 - 14ª dia de Abibe
Ex. 12:13 Significa estar por cima. Deus cobrindo com sua proteção.
Sangue nas portas em forma de cruz, apontando para a cruz.
Lc. 19 – Entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, na mesma hora do povo levar os cordeiros pascais para serem examinados pelo sacerdote.
Mt. 22:16 Discípulos herodianos interrogavam Jesus. O exame do cordeiro.
João18:30 – Exame de Caifas
João 18:38 – Pilatos deu o veredicto: “Não achei nEle crime algum”, acontecendo na mesma hora em que os sacerdotes declaravam os cordeiros imaculados, conforme vemos em João 18:28.
Pilatos declarou inocente. João 18:38 e 19:4-6
Crucificaram na mesma tarde. Na mesma hora em que os cordeiros eram sacrificados no altar de templo.
Cumprindo toda a cerimônia da páscoa dos judeus.

Festa dos Pães Asmos;
15ª dia ao 22ª dia;
Retratava a pressa com qual Israel saiu do Egito. No meio da noite, passaram uma semana turbulenta, fugindo do Faraó, a ordem era que a massa não tivesse fermento para que durasse naquela semana.
Retrata o Sepultamento de Jesus.
Em Mateus 12:40 nos fala que como Jonas na barriga do peixe, três dias e três noites assim aconteceria com Jesus.
O sábado após a morte não era um sábado comum, mas o “grande sábado” (João 19:31)
Jesus foi sepultado no primeiro dia da festa dos pães asmos, na realidade era quinta-feira. Conferir o quadro da Semana da Crucificação.

Festa das Primícias.
Lv. 23:10,11
A colheita acontece em Setembro/outubro na Festa dos Tabernáculos, em Abril nasce um trigo precoce, este era recolhido e levado ao templo como primícias.
Mt. 27:50-54 Muitos dos santos que morrerão antes de Jesus, ressuscitaram junto com Ele, sendo as primícias da grande colheita do arrebatamento. (volta de Jesus).
Gn. 50:25 – José numa palavra profética dizia que seria a primícia da ressurreição.

Festa de Pentecostes. (Festa da Colheita)
50 dias após as primícias.
Esta festa se cumpriu em Atos 2.
Um exemplo claro de como Deus usa as “Festas” como um relógio para a história da humanidade.
Vemos que em Lev. 23:16,17 os pães poderiam ter fermento, mostra o caráter dos que recebem. O Senhor Jesus te chama, venha como estás. Mesmo com fermento, pecador, não precisa nenhuma obra humana. Nele existe a obra perfeita.
No cenáculo encontrava-se 120 pessoas orando, em Ex. 23:17 nos diz “Aparecerás diante do Senhor”. É o homem podendo se apresentar diante do Senhor, pelo novo e vivo caminho, pelo Sangue de Jesus.
“Ele entra em nós não porque sejamos perfeitos, mas porque precisamos ser perfeito!”

Festa das Trombetas.
Lev. 23:23,25
Deus fala sobre a plenitude dos tempos.
Conforme podemos ver em Gl. 4:4 e Atos 2:1, Deus tem um relógio e existe o tempo certo para tudo acontecer.
As festas anteriores falaram das coisas que já se cumpriram, a partir desta vamos falar das coisas que irão acontecer.
O toque da trombeta, simboliza alguém entregando uma mensagem. Isaias 58:1
Características desta festa.
Toque da trombeta. Apoc. 10:7
Tempo de descanso. Hb. 4:9-11
Santa Convocação. Retorno dos Judeus para Israel. O corpo de Cristo se unindo.

Dia da Expiação
Lev. 16:21
Dia do perdão.
Usavam-se dois bodes. Um era sacrificado, o sangue aspergido no propiciatório, no Santo dos santos. Jesus apresentou seu sangue diante do Pai. Na sala do trono.
O outro bode era levado para o deserto. Ele carregou nossos pecados de tal forma de nunca mais ser lembrado.
A santificação da igreja. Preparação da Noiva para o grande dia.

Festa dos Tabernáculos.
Lev. 23:34
Cabanas montadas ao ar livre, para lembrar que moravam no deserto.
“A colheita é o fim dos tempos”. Mt. 13:39.
Celebração da Volta do Senhor Jesus.

As sete festas do Senhor

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quarta-feira, 24 de março de 2010

Diagrama das Festas Judaicas

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Obstáculos à Oração.

No livro de Deuteronômio 28:2,3 nos descreve de como receber as Bênçãos.
Já no vs. 15 nos fala sobre as maldições, e uma das conseqüências está no VS. 23. “Céus de bronze e terra de ferro.”
Esta observação ilustra todas as áreas da nossa vida. Área física e espiritual.
Trata-se aqui da prosperidade, afinal do céu vem à chuva que determina a qualidade da colheita.
A chuva simboliza vida. Vida em abundância que Jesus nos promete. Vida eterna, pois cremos que um dia os céus irão se abrir e o Rei da Glória irá descer para aqueles que vivem a Palavra.
Podemos também interpretar num sentido espiritual, nossas orações subindo aos céus como incenso agradável a Deus.
Muitas vezes os céus se tornam de bronze impedindo a oração de ser ouvida, podemos então citar alguns obstáculos que impedem a oração.
1. Pedado. Deus é Santo, Ele não pode relacionar-se com pessoas tomadas pelo pecado. É como luz e trevas, seríamos destruídos. Precisamos clamar pelo Sangue de Jesus que perdoa os nossos pecados.
2. Falta de Perdão. Mt. 5:23,24 – Jesus fala sobre oferta. A sua vida, louvor e oração são também ofertas para Deus. Nos 10 mandamentos que Deus entregou a Moisés, 4 são verticais e 6 são horizontais. A maior parte dos mandamentos se refere em relacionamentos entre os homens. Porque Deus sabe que o seu relacionamento com o seu irmão vai refletir no seu relacionamento com Ele.
3. Render-se a iniqüidade. Eli, Sacerdote que criou o profeta Samuel, errou em não disciplinar seus filhos, rendendo-se a iniqüidade. A conseqüência foi terrível, seus filhos, Hofni e Finéias morrerão num único dia e a Arca foi roubada, Eli sabendo da notícia, caiu de costas, quebrou o pescoço e morre. A esposa de Finéias, grávida, sabendo disto deu a luz prematuramente e chamou o filho de “Icabô” que significa “Foi-se a glória do Senhor”. A presença de Deus se retirou tudo por causa da sujeição a iniqüidade.
4. Falta de comunhão. Em João 15 Jesus nos ensina que podemos pedir o que quiser que o Pai atenderá, mas existe uma condição. “Se vós estiverdes em mim e a minha palavra estiver em vós.” Para oração ser ouvida e respondida é necessário comunhão.
5. Falta de Unidade. “Onde estiverem 2 ou 3 reunidos em meu nome, ali estarei com eles.”
6. Falta de Conhecimento. Não recebemos as bênçãos porque não vivemos os mandamentos. Não vivemos talvez por desobediência ou por não conhecer a Palavra. Oséias 4:6 diz: “O meu povo perece porque lhe falta conhecimento.” Precisamos estudar a Palavra de Deus.
Pr. Samuel Villon

As 5 ofertas Levíticas. (Esboço)

Levítico
“Eu sou o Senhor, que os trouxe do Egito a fim de ser o Deus de vocês.
Portanto, sejam santos, pois eu sou santo.” Levitico 11:45


O livro de Levítico aconteceu enquanto o povo estava acampado diante do Monte Sinai. 27:34

O sacrifício sempre esteve presente na vida dos homens de Deus, ensinado pelo próprio Deus.
Deus mostrou a incapacidade do homem e a necessidade de buscar perdão através da obra expiatória.
1. Deus sacrificou animais para vestir Adão e Eva. Gen. 3:15-21
2. A oferta de sangue de Abel foi aceita pela “fé”. Gen. 4:4 Hb. 11:4
3. Noé adorou a Deus com sacrifícios. Gn. 8:20
4. Abraão, Isaque e Jacó adoraram com ofertas.

Existiam 5 Ofertas Levíticas.

1. Holocausto (O que sobe) – Submissão.
Ato voluntário de adoração e expressão de devoção.
Subia aos céus como um cheiro suave, aceito por Deus. Tinha que ser queimado por completo no altar.
Romanos 12:1 Apresentar os vossos corpos, como sacrifício, significa “completa consagração”.
Considerado o mais perfeito dos sacrifícios. Representa dedicação e entrega completa a Deus.
Oferecido todas as manhãs e tardes, lembrando Israel da consagração diária.
Jesus consagrou no Rio Jordão, sua vida e morte, como cheiro agradável. “Tu és meu filho amado, em que me comprazo.”
Mostra o sacrifício da morte de Jesus no calvário.
Tinha que colocar as mãos sobre a cabeça do animal (transferência), sentindo a dor da conseqüência do pecado.

2. Manjares – Serviço
Ato voluntário de adoração e expressão de devoção.
Reconhecimento da bondade e providência de Deus.
Oblação. Em hebraico “Aproximação”.
Usava ingredientes que representavam o fruto dos labores humanos. Representando o Deus que provê.
Nos ensina: A dependência de Deus. Oferecer sempre o melhor para Deus.
Reconhecimento do trabalho daquele que trabalha no altar. Uma parte ficava para o sacerdote. I Cor. 9:1-14.
Ingredientes: Flor do trigo – Trigo moído. Mostra a dedicação da sua vida.
Azeite – Deitava ou incluía o azeite. Espírito Santo nos dirige em tudo. Era usado azeite por duas vezes, primeiro na massa do pão e depois sobre a massa para levar ao forno. O simbolismo do Espírito Santo ministrado duas vezes sobre Jesus, primeiro no ventre de Maria, concebendo o menino Jesus, depois no seu batismo, preparando para o ministério.
Incenso – Oração e intercessão.
Sal – Incorrupção, pureza. Símbolo de Aliança.
Não podia usar mel nem fermento. Símbolo da corrupção, fermentação.
Uma figura da vida de Jesus, Ele possuía todos estes ingredientes.
Holocausto simboliza Cristo em sua morte, Manjares não tinha sangue, simboliza Cristo em sua vida.
Oferecida como farinha, pão ou bolo.
3. Pacífica. – Serenidade (Ef. 2:14 ; Cl. 1:20)
Ato voluntário de adoração e expressão de devoção.
Ações de Graça e Comunhão (incluía uma refeição comunitário).
A gordura e o rim eram queimados, o sacerdote segura o sacrifício pela coxa e peito, o resto era usado para um banquete convidando família e amigos.
Modalidades. Ações de graça – por uma bênção imerecida ou inesperada. Durava 1 dia.
Oferta voluntária – motiva pela expressão de amor a Deus. Durava 2 dias.
Celebração com uma refeição sacrificial.
O Sacrifício pertencia ao Senhor, Deus era quem oferecia o banquete, o ofertante e os convidados eram os hospedes.
4. Pelo Pecado. Substituição. Expiação obrigatória. Confissão e purificação.
Tipos de Sacrificios:
Novilho – Sumo Sacerdote ou congregação.
Bode – Líder
Cabra ou Ovelha – Cidadão.
Pobre – Pomba ; Muito pobre – Uma porção de farinha.
Existia uma entrega de quem necessitava do perdão. Assim como nós precisamos entregar a nossa vida.
Todos podiam ofertar, ninguém era tão rico ou tão pobre que ficasse de fora. Todos podiam e precisavam da expiação.
Sacerdote – aspergia o sangue 7 vezes no véu do Santo dos Santos.
Governante ou leigo – aspergia no chifres do altar. Num lugar visível.

5. Pela Culpa. Satisfação. 5:14 – 6:7
Expiação obrigatória para pecados que requeresse restituição.
Como dízimos, ofertas além do sacrifício deveria pagar 6 quinto do que devia.
Para com o próximo deveria pagar quinto do que devia.

Os pagãos trazem um sacrifício ao seu deus; os cristãos aceitam o sacrifício do seu Deus.

Através dos sacrifícios, Deus ensina que era uma obra expiatória. Expiar significa cobrir. Somente com o sacrifício do Cordeiro Santo de Israel, no calvário que existiu o sacrifício perfeito, que removia o pecado.
É importante lembrarmos que o sangue expiatório trazia um alívio, cobria os pecados, somente o sangue de Jesus tem o poder para apagar os pecados e transformar o pecador.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Lançamento da Pedra Fundamental do Altar

Um vídeo dos melhores momentos do culto do lançamento da Pedra fundamental do altar na Nova Catedral da Igreja do Evangelho Quadrangular em Divinópolis MG.


domingo, 21 de março de 2010

'Yom Kippur - O Grande Dia da Expiação



O DIA DA EXPIAÇÃO

Um dia por ano, o Sumo Sacerdote deixava o véu à parte e entrava no Santo dos Santos para fazer expiação (Heb. Kafar) para encobrir os pecados da nação do juízo de Deus, e para receber o perdão. Era no 10º dia do 7º mês - Tishri. Pelo nosso calendário, estaria entre o fim de setembro ou o início de outubro.
Era um dia de jejum no qual nenhum trabalho poderia ser feito:
Lv 23:26-32 26 "Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo: Mas aos dez dias desse sétimo mês será o dia da expiação; tereis santa convocação, e afligireis as vossas almas; e oferecereis oferta queimada ao SENHOR. E naquele mesmo dia nenhum trabalho fareis, porque é o dia da expiação, para fazer expiação por vós perante o SENHOR vosso Deus. Porque toda a alma, que naquele mesmo dia se não afligir, será extirpada do seu povo. Também toda a alma, que naquele mesmo dia fizer algum trabalho, eu a destruirei do meio do seu povo. Nenhum trabalho fareis; estatuto perpétuo é pelas vossas gerações em todas as vossas habitações. Sábado de descanso vos será; então afligireis as vossas almas; aos nove do mês à tarde, de uma tarde a outra tarde, celebrareis o vosso sábado."
O Yom Kippur era para o sacerdócio, para o povo, e para o lugar da habitação de Deus, o tabernáculo, que Ele disse, 'reside com eles no meio das suas imundícias.'
Lv 16:16 " Assim fará expiação pelo santuário por causa das imundícias dos filhos de Israel e das suas transgressões, e de todos os seus pecados; e assim fará para a tenda da congregação que reside com eles no meio das suas imundícias. "
O propósito do Dia da Expiação era desviar a ira de Deus pelos seus pecados do último ano, e buscar o favor diante d'Ele. Era o dia no qual o significado do sistema expiatório alcançou seu ponto mais alto. Apesar de diariamente, semanalmente, haver sacrifícios que eram oferecidos, ainda haviam pecados que não foram reconciliados completamente, e neste dia especial todas as pessoas buscavam Deus para serem perdoadas.

Tradição Judaica
E agora, o que os judeus fazem para receber a expiação?
Arrependimento
Com a queda do Templo e o fim das ofertas expiatórias, o arrependimento como o meio de expiação para os pecados tornou-se um assunto extremamente importante no Judaísmo. Até mesmo quando os sacrifícios ainda eram realizados, os Rabinos ensinavam que era preciso haver contrição, para que uma oferta fosse aceita por Deus. Eles afirmavam:
"Nem Ofertas pelo Pecado, nem ofertas pela transgressão, nem morte, nem o Dia da Expiação, podem trazer expiação sem haver arrependimento ". [Tosifta Joma v. 9].
Quando o Templo foi destruído e os sacrifícios já não eram mais oferecidos, o povo judeu precisava de uma garantia de perdão e expiação . Assim os Rabinos disseram:
"De onde é derivado que, se a pessoa se arrepende, é imputado a ela como se ela tivesse subido para Jerusalém, construído o Templo, erguido um altar e oferecido os sacrifícios exigidos na Torah? Do texto, "os sacrifícios para Deus são um espírito quebrantado" (Sl 51:17) [Lev. R. vii. 2].
"Eu não quero de vocês sacrifícios e oferecimentos, mas palavras (de contrição); como é dito, "Tomai convosco palavras, e convertei-vos ao SENHOR" (Os 14:2) [Exod. R. xxxviii. 4].
Uma passagem de importância na literatura judaica neste assunto diz (note que as Escrituras hebraicas são divididas nas 3 classes, o Hagiografa, os Profetas e a Torah):
"A Sabedoria (ie. o Hagiografa) foi indagada: qual é a penalidade de um pecador? e a resposta é, 'O mal perseguirá os pecadores ' (Prov 13:21). Quando a profecia foi indagada, respondeu, 'a alma que pecar deve morrer' (Ez 18:4). Quando o Torah foi indagado, respondeu, 'Deixe que ele faça um oferta pela culpa, e ele será perdoado; como se diz, ' para que seja aceito a favor dele, para a sua expiação.' (Lev 1:4). Quando a pergunta foi feita ao Santo, santificado seja Ele, Ele respondeu: 'Deixe que ele se arrependa e ele será perdoado; como está escrito: Bom e reto é o SENHOR; por isso ensinará o caminho aos pecadores.' (Sl 25:8)" [pág. Mak. 31d].
No Judaísmo o ponto de tudo isso, é que as Escrituras não se contradizem, mas aquele arrependimento é o método principal pelo qual um pecador verdadeiramente se reconcilia das suas transgressões. Os Rabinos instruem com toda a autoridade que se um pecador verdadeiramente se arrepende antes de sua morte, e por engano ele desce ao Gehinnom ele será "atirado fora como uma seta de um arco". Esta é a convicção entre os judeus hoje em muitas correntes do Judaísmo. A verdade é que: "Sem o derramamento de sangue não há nenhum perdão". (Lev 17:11). Y'shua (Jesus), o Messias judeu, disse: "A menos que crerdes que eu SOU, morrereis em vossos pecados ". Y'shua ensinou que o Torah foi dado para revelar o pecado.
Deus criou o homem, e este herdou (de Adão) um impulso maligno, causa da qual ele é propenso a pecar, a justiça exigiu que um antídoto tinha que ser provido igualmente para a salvação dele. Se a maldade é uma doença da qual todo ser humano foi afetado, então era necessário para o Senhor, santificado seja Ele, prover um meio na sua grande sabedoria de expor o coração e conceder o verdadeiro arrependimento. Isso é encontrado em uma relação viva com Y'shua ressurgiu, sendo as primícias de todos aqueles que crêem, a quem é dado viver novamente. Como Ele disse:
" Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim nunca morrerá, mas tem a vida eterna."


Também neste dia foi revelado mais claramente do que em qualquer outro, o ministério do sumo sacerdote como mediador entre Deus e o homem. Neste dia, como o representante oficial do povo, ele tinha acesso à presença de Deus, e o povo compartilhava este acesso. Ao sair vivo do Santo dos Santos, o povo soube que Deus manteve a sua aliança, e estendeu mais uma vez a Sua clemência. Mas isto não pôde acontecer sem o arrependimento, e a confissão de pecados e, claro que, o sangue de um substituto:
Nm 29:7-8 " E no dia dez deste sétimo mês tereis santa convocação, e afligireis as vossas almas; nenhum trabalho fareis. Mas por holocausto, em cheiro suave ao SENHOR, oferecereis um novilho, um carneiro e sete cordeiros de um ano; eles serão sem defeito. "
O dia começava com a preparação pessoal de Arão, o sumo sacerdote por causa da sua santa participação como mediador pelo povo. Tudo o que ele fazia na cerimônia tinha um significado que poderia ser entendido em relação à necessidade de perdão do homem.
Em primeiro lugar, Arão tirou as suas vestes sacerdotais comuns. As vestes oficiais dele que eram para glória e ornamento, não seriam visto neste momento. Arão era um homem pecador e assim, ele só se vestiu em linho branco, e precisava se arrepender juntamente com o resto da nação. Neste dia ele estaria se aproximando de Deus como um pecador que busca perdão.
Vestido em uma túnica de linho de branco, longa e adereçada, com uma faixa de linho sendo um cinto, ele foi adiante, com os olhos de todos os Israelitas arrependidos fitos nele, e então atravessou o portão de entrada do pátio e conduziu um novilho e um carneiro. Este era o mesmo modo que qualquer outro pecador arrependido normalmente viria, mas desta vez ele veio buscar o perdão de Deus por ele, por sua família, e pelos sacerdotes.
Ele conduziu o novilho ao altar de holocausto, e lá colocou as suas mãos em sua cabeça, confessou o seu próprio pecado, e os da sua família, então o sacrificou. O animal era um substituto por Arão, e seu sangue era derramado de forma que a expiação poderia ser feita pelos seus pecados. Arão levou o sangue do sacrifício, e então colocou isto em uma tigela. Ele encheu o incensário com brasas do altar de bronze, no qual as partes daquele sacrifício foram queimados até se tornarem cinzas. Então ele lavou os seus pés e as mãos na pia de bronze e entrou no Santo Lugar. Deste momento em diante ele estava escondido da vista do povo.
Atravessando o Santo Lugar ele recolheu dois punhados do incenso do altar dourado de incenso, e então se colocou de frente com o Véu. Era um momento temeroso quando ele moveu a cortina e avançou , para entrar diante da presença de Deus .
Primeiro, ele aspergia o incenso nas brasas do incensário que ele estava levando, de forma que o santo cômodo era cheio de uma nuvem. E então, ele levou o sangue, e com o dedo aspergiu no propiciatório entre os dois querubins do juízo. O seu último ato era aspergir o sangue no chão, na frente da arca 7 vezes. A Presença do Senhor era demosntrada pela nuvem da glória que vinha sobre o tabernáculo, e descia até o Santo dos Santos,entre os Querubins . O povo do lado de fora via a descida da nuvem.
Quando o Sumo Sacerdote saía do tabernáculo, ele ia à porta da Tenda da Congregação (Lev. 16:7) enquanto eram conduzidos dois bodes até ele. Então ele lançava sortes. Como resultado, um bode era escolhido como o bode para o Senhor, enquanto o outro se tornou o 'bode da saída' ou 'bode expiatório'.

O Primeiro Bode
A primeiro bode foi sacrificado da mesma maneira que a própria oferta de Arão havia sido, mas desta vez era pelos pecados do povo. Como o sumo sacerdote, ele pôs as suas mãos, e como o representante deles ele matou o bode por eles.
Novamente Arão voltaria ao Lugar Santíssimo. Uma vez mais em oração e adoração, ele aspergiu sangue da oferta pelo pecado 7 vezes em frente do Propiciatório.
De acordo com a tradição judaica, durante este tempo, as pessoas ficavam com grande medo. Se o sumo sacerdote demorasse, eles ficavam terrificados, pois o seu sacrifício não havia sido aceito, e ele havia morrido na presença de Deus.
Quando Arão, em uma atitude de louvor, acabava sua tarefa no Santo dos Santos, ele abriria a cortina do véu e voltaria ao Lugar Santo para o altar de ouro. Nesta hora, ele não oferecia incenso nele, mas com o dedo, ele aspergia um pouco do sangue em seus quatro chifres.
Quando Arão voltava à vista do povo, ele iria para o altar de holocausto, e da mesma maneira aspergiria em seus quatro chifres o sangue do touro e do bode.

O Segundo bode
O segundo dos dois bodes, estava parado. Era o bode expiatório. Esta bode viveria, mas a ordem era de que ele deveria "ser levado para o deserto".
Lev 16:20-22 " Havendo, pois, acabado de fazer expiação pelo santuário, e pela tenda da congregação, e pelo altar, então fará chegar o bode vivo. E Arão porá ambas as suas mãos sobre a cabeça do bode vivo, e sobre ele confessará todas as iniqüidades dos filhos de Israel, e todas as suas transgressões, e todos os seus pecados; e os porá sobre a cabeça do bode, e enviá-lo-á ao deserto, pela mão de um homem designado para isso. Assim aquele bode levará sobre si todas as iniqüidades deles à terra solitária; e deixará o bode no deserto. "
Era um quadro vívido do pecado que é removido e nunca mais visto. Como Davi disse:
Sl 103:12 " Assim como está longe o oriente do ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões."
E este bode que representava a remoção de pecados, os levou para um lugar isolado no deserto, para nunca mais ser visto novamente.
Arão pôs ambas as mãos na cabeça do bode e confessou em cima do bode expiatório "toda a maldade e rebelião do povo de Israel " (Lv. 16:21). Em um ato de substituição simbólica, ele os colocou, isto é, na cabeça do bode, que foi levado então, longe, nos confins do deserto por um homem escolhido, que levaria o bode expiatório, e só retornaria quando seguramente o animal não mais poderia retornar.
Como a grande cerimônia estava terminando, Arão voltou do Lugar Santo, para banhar o corpo inteiro em água, e ele viria então para fora, para o povo ver o seu esplêndido vestuário.
Ele tinha mais um oferecimento a fazer. Era um holocausto que, diferente de todos os outros sacrifícios, era consumido completamente através do fogo no altar. Arão oferecia um cordeiro para ele, e um para o povo era um ato de louvor e adoração a Deus, por ter provido um meio de expiação.

Fotos do Culto de Lançamento da Pedra Fundamental do Altar.


















Realizado no dia 14 de março de 2010.
Igreja do Evangelho Quadrangular de Divinópolis MG.
Um culto inesquecível.

Louvamos a Deus por mais esta vitória!

A purificação do Leproso

Levítico 14
Quando Deus entregou a Moisés as ordenanças do Velho Testamento, transmitiu-lhes também “a lei do leproso no dia da sua purificação.
O termo “lepra” na bíblia designa diversas moléstia da pele sendo também um símbolo do pecado. Portanto a purificação do leproso naquela época prefigurava o plano de Deus para o futuro, quando ele purificaria toda a humanidade do pecado.
Em primeiro lugar, o leproso a ser purificado era “levado ao sacerdote”(Lv 14:2)
A seguir, o sacerdote deveria sair do arraial e tomar “para aquele que se houver de purificar duas aves vivas e limpas, e pau de cedro, e estofo carmesim e hissopo
Todos esses elementos lembram aspectos da obra realizada por Cristo para a remissão de nossos pecados. o fato de o sacerdote sair do arraial lembra que a crucificação de Jesus se deu fora dos muros de Jerusalém. As duas vezes representam a morte e a ressurreição do Senhor, o pau de cedro, a cruz e o estofo carmesim, seu sofrimento. Por último, o hissopo simboliza a fé. Davi afirmou: Purifica-me com hissopo, e ficarei limpo, lava-me e ficarei mais alvo que a neve.
O passo seguinte era extraordinário, se relacionado à obra que Cristo realizaria no Calvário.
Ao imolarem a primeira ave, recolhiam o sangue numa vasilha de barro contendo água. Isso simboliza o fato de que Cristo derramou seu sangue num vaso de barro - seu corpo humano. ( Lv 14.5,6)
Em seguida, o sacerdote pegava a ave viva juntamente, com o pau de cedro (a cruz de Cristo), o estofo carmesim (seu sofrimento), e o hissopo (a fé), e os molhava no sangue da ave que fora imolada.
O sangue da ave achava-se misturado à água do vaso de barro representando a purificação efetuada pela Palavra.
E o processo se encerrava com a seguinte ordenança:
E sobre aquele que há de purificar-se da lepra espargirá sete vezes; então o declarará limpo, e soltará a ave viva para o campo aberto.
Isso simboliza a purificação de nossos pecados efetuada por meio do sangue de Jesus. O ato de soltar a ave viva para o campo era um figura da ressurreição do Senhor.
A cerimônia da purificação do leproso é apenas um exemplo de como a velha aliança prefigura a nova. Paulo disse aos colossenses que ninguém poderia julgá-los segundo as tradições da velha aliança por causa de comida, bebida, e festas, pois a lei era sombra das cousas que haviam de vir, porém o corpo é de Cristo.(Cl 2:16.17). Em Hebreus, lemos também que a lei tinha a sombra dos bens vindouros, mas não a imagem real das cousas. (Hb 10:1).
Após esse processo, então, o leproso tinha permissão de retornar ao arraial. Do mesmo modo, nós, depois que somos purificados com o sangue de Cristo, achamo-nos preparados para entrar no reino de Deus.

A purificação Continua
O que acontecia depois que o sacerdote aspergia o sangue no leproso sete vezes? Ele se achava em condições de entrar no arraial, da mesma forma que nós, assim que nos purificamos com o sangue de Jesus Cristo, nos tornamos filhos do Deus vivo e membros de sua família.
E é por causa do sangue derramado por Jesus que Deus pode abrir-nos as comportas da unção que nos vem do Espírito

Panorama Bíblico

Clique no Livro para conhecer os estudos:
Livro de Deuteronômio


Todos os dias estaremos adicionando novos estudos...

Livro de Levíticos

Grafico Biblico Demonstrativo do Livro de Levitico.

Leis a respeito dos sacrifícios, do sacerdócio e das festas sagradas.

"Eu sou o Senhor que os tirou da terra do Egito para ser o seu Deus; por isso, sejam santos, porque eu sou santo." Lev. 11:45

Clique no link abaixo e conheça um pouco mais sobre este assunto.

Capítulos 01 a 06: As 5 Ofertas Levíticas Texto extraído do livro: "Sombras, tipos e mistérios da Bíblia."
Esboço das 5 ofertas Levíticas

Capítulo 14: A purificação do Leproso.

Capítulo 16: Dia do Perdão

Diagrama das Festas Judaicas

Gráfico Demonstrativo das Sete Festas do Senhor.

Resumo a respeito das Sete Festas do Senhor

sábado, 20 de março de 2010

As ofertas de Levítico, Jesus como Redentor

Extraído do livro:


“Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que crendo, tenhais vida em seu nome" (Jo 20.31)
Levítico é livro que trata da santificação do povo de Deus. O Êxodo lembra a conversão. Israel foi livre da escravidão do Egito, figura da escravidão do pecado, fez o Tabemáculo e estava ao pé do monte Sinai, onde Deus deu a Lei. Foi armado o Tabemáculo e a glória do Senhor o encheu, em forma de nuvem de dia e de fogo à noite (Êx 40.34,38).
Ali deu Deus as instruções sobre o cerimonial de Levítico, que representa todos os detalhes da obra de Jesus Cristo na cruz.
Quem estuda cuidadosamente este livro, vê que antes pouco sabia da razão pela qual Jesus morreu crucificado.
A tipologia de Jesus no livro de Levítico está nas cinco ofertas no Dia da Expiação e nas festas do capítulo 23. Propriamente no capítulo 23, a parte mais interessante é a oferta das primícias.
As cinco ofertas são descritas nos capítulos 1 a 7 e explicam tudo que foi realizado no Calvário. Formam um todo, mas podem ser estudadas separadamente, assim será dada maior atenção aos pormenores.

Fatos a Respeito das Cinco Ofertas
1- Foram ordenadas ainda que eram voluntárias.
2- Todas, exceto a de manjares, tinham sangue.
3- Todas, exceto a de manjares, eram expiatórias.
4- O sangue derramado era um sacrifício, a entrega de uma vida, uma substituição.

As Cinco Ofertas em Ordem
1 - O holocausto - (com sangue) 1.1-17 e 6.8-13.
2 - A oferta de manjares - (sem sangue) 2.1-16; 6.14-23.
3 - A oferta pacífica - (com sangue) 3.1-17; 7.11-34; 19.5-8; 22.21-25.
4 - A oferta pelo pecado - (com sangue) 4.1-35; 6.24-30.
5 - A oferta pela culpa - (com sangue) 5.14-19; 7.1-17. Cristo como holocausto - Pela perfeita obediência até a cruz,
Ele satisfaz a justiça. O primeiro homem desrespeitou a Deus. O segundo o glorificou. Pela obra da cruz veio mais glória para Deus do que a que Ele perdeu pela queda de Adão. Esta oferta é a que vem em primeiro lugar.
Cristo e a oferta de manjares - Nesta aparece sua perfeição. Depois de apresentar o sangue precioso que nos deu a paz, Ele alegra a Deus pelo que é em si mesmo.
Cristo e a oferta de paz - Colocando-se entre Deus e os homens, Jesus Cristo nos trouxe a paz. Esta oferta encerra o significado da reconciliação.
Cristo e a oferta pelo pecado - O Evangelho ensina que Ele se ofereceu por nossos pecados e agora pode perdoar.
Cristo e a oferta de culpa - Uma falta, um pecado é consi¬derado por Deus como uma dívida que tem de ser paga. É também um sujo ou impureza que deve ser lavada. Com a sujeira não poderíamos ir ao Santo dos Santos. Jesus Cristo se fez pecado por nós, para nos lavar. Seu sangue "nos purifica de todo o pecado'' (1 Jo 1.7b). "Se alguém pecar, temos um advogado" (1 Jo 2.1b).
O livro de Levítico começa com a voz do Senhor chamando Moisés, da tenda da congregação (Lv 1.1b). Lembra a voz dos céus que disse: "...Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo'' (Mt 3.17b).
A exortação aqui não se dirige ao pecador perdido, mas aos que têm um pacto com Deus e aos corações movidos pela gratidão, a ponto de trazerem uma oferta a Deus.
Fala aos que voluntariamente desejam trazer alguma coisa que Ele aprova. O que trazem lembra Jesus Cristo.Aqui não se trata de obrigação. É "quem quiser", "qualquer pessoa", "se alguém..."

As Cinco Ofertas e os Evangelhos
A oferta de manjares (sem sangue) representa a perfeição do Homem Jesus.
Mateus, apresenta o perfeito Messias de Israel;
Marcos, o Servo perfeito;
Lucas, o Varão perfeito;
João, o Filho de Deus feito carne.

As Quatro Ofertas de Sangue e os Quatro Evan¬gelhos
Mateus - Oferta pela culpa - Cristo encontra o pecador no momento de sua necessidade, quando ele reconhece sua dívida para com Deus. O livro se ocupa com o pensamento do pecado como débito, ou uma ofensa ao governo divino.
Marcos - Oferta pelo pecado - A ênfase está no pecado como mancha ou nódoa. A oferta de pecado olha para a cruz.
Lucas - Oferta pacífica - A paz deve ser entendida como base da comunhão com Deus. Os capítulos 14 e 15 de Lucas mostram o caminho pelo qual Deus, em sua graça, vem ao encontro do homem e o atrai para si.
João - Holocausto - Nosso Senhor é a oferta queimada, dá-se a si mesmo, como um sacrifício de cheiro suave a Deus. Não há referência em João ao grito de angústia:”Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" Este grito se refere ao pecado e à culpa. Só pode aparecer em Mateus e Marcos. Não poderia vir onde a morte é vista como aquilo que glorifica plenamente a Deus num mundo onde ele é desprezado.

Significação das Ofertas
1 - Holocausto - consagração pessoal.
2 - Manjares - Consagração dos bens.
3 - Pacífica - Comunhão com Deus.
4 - De Pecado - Perdão.
5 - De Culpa - Restituição.

A Oferta de Holocausto (Lv 1.1-17; 6.8-13; 7.8)
Era diferente das outras quatro, porque nela a carne da vítima era toda queimada. Representa a consagração pessoal.
Um exemplo se acha nas igrejas da Macedônia que "...não somente fizeram como nós esperávamos, mas a si mesmos se deram primeiramente ao Senhor, e depois a nós, pela vontade de Deus" (2 Co 8.5). É a consagração completado próprio ser, para a obra de Deus.

Tipifica a obediência perfeita de Cristo
a) Jesus foi tentado a evitar aquele propósito: por Satanás (Mt 4.8), pelos discípulos (Mt 16.21-23) e pelo povo (Jo 6.15).
b) Jesus fez a vontade do Pai (Lc 2.29; Jo4.30; 5.30; 6.29; Hb 10.7).
c) Jesus teve um propósito fixo (Lc 9.5; 22.42; Jo 18.11).

As Quatro Qualidades de Animais
No holocausto eram permitidas quatro espécies de animais: a)novilho, b)carneiro, c)bode, d)aves.
Esta diferença era por causa da condição financeira do ofertante. Aplica-se na vida espiritual, ao grau de compreensão, ou à idéia que o crente tem da pessoa de Cristo.
Oferece uma oferta tipificada pelo pombo, o crente que tem uma idéia fraca de Cristo. Só sabe que é do Céu (as aves são do céu), porém não se desenvolve no testemunho. Sabe que vai também para o Céu, mas esquece a vigilância e o serviço a Deus.
O cabrito é a vida espiritual de quem só aprendeu que Jesus é o bode expiatório, sofreu por nós. Tal crente aceitou a salvação e sabe que nós temos de sofrer neste mundo, mas não se lembra de que Deus é "...de toda a consolação" (2 Co 1.3b).
Outros crentes vêem Jesus Cristo um pouco maior. Oferecem um carneiro. Têm-no como o "Cordeiro de Deus". Às vezes até evangelizam. Quem oferece pombos ou cabritos, não experimenta a consolação de Deus, não se lembra do amor aos perdidos nem do dever de evangelizar.
O holocausto com um novilho é compreendido pelo crente que vê Cristo como o servo, que veio servir. E procura manter o mesmo sentimento que houve nele (Fl 2.5).
O boi gasta sua força para servir, arrastando um carro, um arado, ou outro objeto que dê lucro aos homens.
Entrega seu corpo todo para proveito da humanidade. A carne, o couro, os chifres, os ossos, o estéreo, os nervos, e tudo mais é industrializado para dar alimento, conforto e vantagem ao homem neste mundo.
O crente espiritual vê Jesus Cristo como o boi, e segue o exemplo, paciência e serviço.
Este tipo de crente é mencionado nas palavras; "...Espalhou, deu aos pobres: a sua justiça permanece para sempre" (2 Co 9.9b).
O Salmo 40 é o Salmo do holocausto. Ali aparece o louvor da alma, apreciando este aspecto da obra de Jesus Cristo.

A Oferta de Manjares (Lv 2.1-16; 6.14-23; SI 16)
É diferente das outras quatro em cinco pontos:
a) Não era uma vida.
b) Não tinha sangue.
c) Não recebia imposição de mãos.
d) Não havia substituição.
e) Não era pelo pecado.
Por a mão na cabeça representava identificação do ofertante com a vítima. Na oferta de manjares, não havia substituição do culpado por um inocente.
Esta oferta representa a consagração dos bens. Era um presente, uma dádiva de gratidão a Deus.
Consistia em alimentos: flor de farinha, óleo, sal e espigas tostadas. Junto com estes vinha o incenso. Não era uma coisa rara, mas uma substância que todos podiam ter em casa.
1 - Flor de farinha, a melhor farinha. Para chegar àquele ponto, era preciso esmagamento do trigo, que lembra o sofrimento de Jesus.
2 - Óleo ou azeite representa o Espírito Santo (At 10.38; Hb 1.9).
3 - Incenso representa a oração (SI 141.2; Lc 1.10; Ap 5.8).
4 - Sal, incorrupção e preservação. Significa que a consa¬gração não é temporária, é eterna e incorrupta.
Eram proibidos
1 - Fermento, que sempre na Bíblia tem sentido de maldade, coisa rejeitada por Deus (Ver 1 Co 5.7-8).
2 - Mel, coisa agradável e nutritiva, mas que, sob a influência do calor, azeda. Representa os sentimentos naturais, a bondade humana que nem sempre permanece.
Em Jesus Cristo havia mais que os sentimentos naturais.
Era o amor divino, santo, aplicado ao homem, "...tendo amado os seus, que estavam no mundo, amou-os até o fim" (Jo 13.1b).
Só o amor de Deus em nossos corações pode fazer existir em nós os sentimentos aprovados por Ele.
Em relação a Jesus Cristo, a oferta de manjares fala de sua perfeição. O santo se tornou homem perfeito, sem pecado nem falta.
Também faz lembrar Jesus como o pão da vida, o pão que desce do Céu para nos alimentar.
A pessoa de Jesus é ligada à sua obra. O holocausto, com sangue, redimiu o pecador, e a oferta de manjares com sua per¬feição alimenta e sustenta os que foram salvos pelo sangue.
A humanidade de Cristo não terminou com a morte na cruz. Ele continua sendo homem perfeito e santo, "...há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem'' (1 Tm2.5).

A Oferta Pacífica (Lv 3.1-17; 7.11-34; SI 85)
Diferente de todas as outras, porque nela o ofertante comia uma parte. Na de holocausto tudo era queimado para Deus. Nas outras três, o sacerdote tirava uma parte para si e seus filhos.
Representa a oferta pacífica - a comunhão com Deus.
Nesta oferta podia ser trazido para sacrifício:
- um novilho ou novilha (3.1-5);
- um cordeiro (3.6-11); - uma cabra (3.12-16).
Não era permitido o sacrifício de pombos, como na do holocausto.
O pombo ou rolinha era de menor valor financeiro. Espiritu¬almente tem aplicação ao crente menos desenvolvido no conheci¬mento de Jesus Cristo. O crente que só sabe que Jesus é do Céu e que vai encontrar com Ele no Céu, não cresceu. Não aprendeu a servir, não produziu o fruto do Espírito, não tem paz. Tal crente não faz a oferta pacífica.
Jesus Cristo cumpriu o sentido da oferta pacífica “Porque Ele é a nossa paz..." (Ef 2.14a). "...Por Ele é feito a paz pelo seu sangue..." (Cl 1.20a).
O peito era comido pelo sacerdote (7.30,31). Peito, lugar de afeição. Somos agora sacerdotes e nos alimentamos do amor de Cristo que nos dá a paz.
A espádua direita (7.32) também pertencia ao sacerdote. A força representada pela espádua é o poder que vem do Senhor Jesus, para seus servos realizarem a obra do testemunho neste mundo.
O sangue pertencia a Deus (v 20). O sangue trouxe o perdão dos pecados. Não pode haver comunhão sem perdão. O sangue de Jesus Cristo nos purifica. O ato de comer uma parte da oferta lembra o significado da Ceia do Senhor. Recebendo pela fé o que Jesus realizou na cruz, temos paz com Deus.
O crente tem obrigação de buscar a paz se quiser experi¬mentá-la. Outras pessoas não podem estragar a minha paz. "Aparte-se do mal e faça o bem; busque a paz e siga-a" (1 Pe3.11). "Não estejais inquietos por coisa alguma: antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplicas, com ação de graças. E a paz de Deus... guardará os vossos corações..." (Fl 4.6,7b).

A Oferta pelo Pecado (Lv 4.1-35; 5.1-13; 6.24-30; SI 22; 2 Co 5.21)
As ofertas de sangue têm duas classes: cheiro suave e restituição.
Holocausto e oferta pacífica são cheiro suave para Deus. As ofertas de pecado e de culpa não são, porque têm lugar quando há alguma coisa errada perante Deus.
A oferta pacífica lembra a comunhão com Deus e uns com os outros. Mas enquanto a alma não vir Cristo tomar o lugar do pecador, não tem paz.
Diferenças entre a oferta de pecado e de culpa:
O pecado aqui significa impureza, fraqueza, condição. A culpa é um ato, uma dívida. O pecado é a natureza má, a culpa, o erro. O pecado torna o pecador rejeitado por Deus pelo que é.
A culpa pelo que ele faz. Em Isaías 41.24 Deus diz: "...sois menos do que nada e a vossa obra é menos do que nada...''. Menos do que nada é quantidade negativa, como o exemplo de quem tem dívidas e não tem cobertura para estas dívidas, suas finanças são menos do que nada.
Este é o valor do homem para Deus. Sendo menos do que nada, precisa da oferta de pecado, para se habilitar perante Deus.
Suas obras valendo menos do que nada, ele precisa da oferta de culpa para pagar sua dívida.
Eu sou purificado diante de Deus, mas pode aparecerem mim a manifestação do pecado.
Na morte de Jesus foi cumprida a oferta de pecado.”Deus o fez pecado por nós" (Hb caps 9 e 10; 2 Co 5.21).
Todas as ofertas são indicadas em Hebreus 10. "Sacrifícios" - "paz"; "oferenda" - "manjares"; "oferta queimada" - "holo¬causto"; "pelo pecado" - "pecado e culpa".
O pecado referido nesta oferta é entendido pela expressão: “pecar por ignorância'' (Lv 5.15). É um pecado não deliberado.
Desde que Jesus morreu, só há um pecado deliberado; é a rejeição do Filho de Deus. Todos os outros são cometidos por ignorância.
Pedro disse aos que o crucificaram: "Pela vossa ignorância fizestes isso" (Atos 3.17). Paulo declarou: "Nenhum dos príncipes deste mundo o conhece; porque se o conhecessem nunca crucifi¬cariam ao Senhor da Glória" (1 Co 2.8).
A oferta de pecado é daquele que deseja ser salvo. Quem recusa trazer a oferta de pecado, tem um pecado deliberado. É o caso tratado em Hebreus capítulo 6. Não se refere a um cristão falhar, mas à atitude de um esclarecido intelectualmente, certo da verdade que volta deliberadamente, recusa o Filho de Deus como Salvador.
"Do pecado, porque não crêem em mim" (Jo 16.9).
A Oferta de Culpa (Lv 5.14-16; 6.7; 7.1-7; SI 69)
A oferta de culpa apresenta o primeiro aspecto da obra de Cristo na cruz. Vem ao encontro do medo do pecador que dizia ansioso: “Como me salvarei das conseqüências de meu pecado?"
Cada pecado é uma ofensa à majestade do céu.
Uma falta contra o governo santo de Deus. Mesmo que seja contra o homem, é primeiro contra Deus. Davi pecou contra Urias, mas diz: "...contra ti somente pequei..." (S151.4a).
Depois clama com fé na cruz do Cristo que havia de vir:
"Purifica-me com hissope, e ficarei puro: lava-me, e ficarei mais alvo do que a neve " (v 7). Este é o aspecto da cruz que nos vem com a oferta de culpa.
A razão de ser desta oferta está em Levítico5.15;6.7; A oferta tinha de ser "um carneiro sem mancha, conforme o valor em siclos de prata". Esta parte era a expiação da culpa. Ainda trazia o ofertante uma restituição especificada como “o quinto'' (a quinta parte do valor do carneiro). Esta parte era para o sacerdote. Uma coisa contra o Senhor era restituída ou paga com a oferta de pecado.
Quando o culpado reconhecia sua culpa, trazia não só o valor, mas o quinto como acréscimo para o sacerdote.
"Onde o pecado abundou, superabundou a graça" (Rm 5.20b).
Deus recebia mais por causa do pecado do homem do que receberia senão houvesse pecado. Recebe mais glória do que a que perdeu.
O valor da obra de Cristo no Calvário não vai só ao encontro de todos os pecados dos que creêm nele, mas alcança todos os arrependidos em todo o Universo.
Cumprindo a oferta de culpa é que Jesus é chamado Cor¬deiro.
No holocausto podia haver quatro animais a escolher; na pacífica, era gado ou gado miúdo, macho ou fêmea; na oferta pelo pecado, era oferecido uma cabra, mas pela culpa, só "um carneiro sem mancha". Jesus foi apresentado como "...o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (Jo 1.29b). É "um Cordeiro, como havendo sido morto" (Ap 5.6a). "...como um cordeiro foi levado ao matadouro..." (Is 53.7b).
O Salmo 69 é o salmo de oferta de culpa. O versículo 9 é a confissão de nossos pecados ao Senhor.
Os versículos 20 e 21 descrevem o sofrimento do Salvador. O versículo 31 mostra a superioridade do Calvário sobre os sa¬crifícios do tempo da Lei.

quinta-feira, 18 de março de 2010

MENORÁ

A primeira Menorá foi feita obedecendo a instruções minuciosas de Moisés. A Bíblia afirma que a forma, o desenho e os detalhes da Menorá, foram inspirados por revelação do céu. Na Menorá, havia sete braços ao todo: uma haste central, e três braços que saiam de cada lado. Cada um dos sete tinha uma tigela para o óleo, que era retirada diariamente pelos sacerdotes para limpeza e recomposição do óleo. Ela era impressionantemente grande, de ouro puro e de desenho altamente decorativo.

Naturalmente, o fogo e a iluminação sempre tiveram um papel muito importante. Quando o Templo foi destruído, a Menorá tornou-se principal símbolo artístico e decorativo da fé judaica. A razão pela qual a Menorá de sete braços nunca foi usada como parte ou ornamento do ritual até os tempos modernos, foi a proibição rabínica da reprodução e uso de quaisquer dos ornamentos do Templo. Em conseqüência, no lar, era o candelabro do Shabat (sétimo dia da semana – descanso) e o castiçal convencional que supriam a iluminação nas ocasiões festivas e religiosas por mais de 2 mil anos.

A Menorá foi reintroduzida em 1948 (proclamação do Estado de Israel) como símbolo nacional do povo judeu e da identidade de Israel.

Menorá é uma palavra hebraica que indica candeeiro com sete braços, usado no Tabernáculo. (Êxodo 25: 31-40) (Êxodo 37: 17-24) (Zacarias 4: 2-5; 10-14)

A luz da “Menorá” simboliza a presença de D-us (no hebraico Shekinah)

“Yeshua” (Jesus) é o candeeiro, pois Ele é a luz do mundo. E o número sete indica a perfeição do seu ofício de iluminador. (João 1: 9) “A luz verdadeira que ilumina a todos os homens, estava vindo ao mundo.”

O material que o candeeiro foi feito, o ouro, representa a preciosidade dos símbolos espirituais, bem como a divindade de Yeshua. O azeite que queimava no candeeiro, representa o Espírito Santo e sua unção de consolador. (João 16: 7) e também de convencer do pecado, da justiça e do juízo. (João 16: 9-11) Levando o homem a reconhecer a verdade apresentando provas ou argumentos; persuadindo e determinando todas as coisas.

TORÁ

TORÁ

Contém a revelação divina, a lei outorgada a Israel. Torá designa os primeiros cinco livros do Antigo Testamento, também conhecidos como Pentateuco (da expressão grega para cinco pergaminhos, ou cinco livros de Moisés).

Testamento significa “Aliança”.

Nos escritos rabínicos, a Torá é mais do que um código legal. Esse substantivo deriva-se do verbo hebraico “Yarah”, “lançar”, “Atirar uma flecha”, “alvejar”. Mediante associação de idéias, veio a significar: instrução, ensino, apontar para o alvo, estabelecer uma fundação, mandamento e lei.

Durante a formação da Bíblia houve um processo de seleção. Foram incluídos somente aqueles livros que se acreditava terem sido escritos por profetas sob inspiração divina. Apenas os livros selecionados tornaram-se parte do cânone (que significa padrão ou medida). A base para esta seleção foram os cinco primeiro livros chamados de Torá.

Os judeus se referem à Bíblia O Tanach.

Essa palavra é uma abreviação composta pelas iniciais das palavras hebraicas “Torá” (ensinamento) “Neviim” (profetas) e “Ketuvim” (Escritos), sendo a Torá a base.

A Torá refere-se originalmente a uma instrução particular transmitida ao povo por um porta voz de D-us, como um profeta ou sacerdote. Como esses ensinamentos consistem sobretudo em preceitos, a palavra Torá é muitas vezes traduzida como lei; e como esses ensinamentos consistem na essência da primeira divisão da Bíblia que compreende: Gêneses, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.

Uma cópia do rolo sobre o qual estão escritos estes cinco livros, é depositada na arca de cada sinagoga judaica.

O uso e significado do Talit

História do Tallith

"Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Que nas bordas das suas vestes façam franjas pelas suas gerações; e nas franjas das bordas ponham um cordão de azul. E as franjas vos serão para que, vendo-as, vos lembreis de todos os mandamentos do Senhor, e os cumprais; não seguireis o vosso coração, e nem após os vossos olhos, pêlos quais andais vos prostituindo. Para que vos lembreis de todos os meus mandamentos, e os cumprais, e santos sejais a vosso Deus". Números 15:38-40.

Este é o mandamento do Senhor aos judeus acerca do tallith, (o manto ou xale de orações) que é usado por todo judeu em todo o mundo. O tallith também é chamado um manto de oração porque quando é posto sobre a cabeça ele provê isolamento e previne da distração, o que permite ao usuário orar como se tivesse entrado em um armário ou barraca.leshua (Jesus) disse, "Mas tu quando orares, entra em teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto..." Mateus 6:6 A palavra no grego traduzida para aposento é tameion. que procede do hebraico heder e se refere ao tallit como um quarto de oração ou armário.

Quando os judeus olham para as franjas do tallith eles se recordam :

1) Da Lei de Deus
2) Ele eram responsáveis em obedecer a Lei de Deus
3) Eles foram chamados para ser homens santos.

O uso do tallith tinha e tem um efeito pedagógico e serve também de sinal para que aquele que o usa possa, ao ver ás franjas, lembrar-se das leis (preceitos) da Palavra do Senhor. Eles deveriam (e ainda devem) obedecê-las e andar de conformidade com tudo aquilo que lhes foi revelado por Deus. Essa forma de vida apenas externaria aquilo que já estava bem consolidado em seu interior; o amor e a obediência ao Deus Eterno!

Sendo assim, o uso do tallith serve também para lembrar ao homem que ele deve guardar a santidade de Deus e também deve tornar-se cada vez mais santo para o Senhor.

Em Atos 18:3 encontramos escrito: "e como era (Paulo) do mesmo ofício, ficou com eles (Priscila e Áquila) e trabalhava; pois tinham por ofício fazer tendas".A palavra "fazer tendas" em nossas versões vem do original grego skenopoios e significa um que fez barracas portáteis pequenas de couro, pano ou linho". Como previamente declarado, o tallith também era chamado ou tido como uma barraca. O Centro Judaico de Estudos Cristãos acharam esta referência em escritos judaicos do primeiro século. Esta referência em particular feita a Sha'ul(Paulo), Priscila e Áquila é significante porque nós sabemos que Sha'ul (Paulo) havia estudado com Gamaliel (Atos 22:3) e também Priscila e Áquila devem ter sido treinados no judaísmo, para que Sha'ul (Paulo) tivesse tal consideração para com eles, a ponto de ajuntar-se com eles trabalhando em conjunto. Para fazer os nós nas franjas de um tallith requeria-se uma especialização e um treinamento rabínico. Toda linha e todo laço eram significantes.
Alguns estudiosos julgam que Paulo, Priscila e Áquila podem ter sido os fabricantes de tallith.

Até mesmo leshua usou um tallith. Em Mateus 9:20 e Lucas 8:44 nos é relatado sobre a mulher com o fluxo de sangue que chega até leshua para tocar o tzit tzit (franja) do artigo de vestuário dele (o tallith). A mulher, sendo uma judia, conhecia os mandamentos concernentes ao tallith e sabia quem era leshua. Sua intenção em tocá-lo foi premeditada, pois quando isso acontecesse, seria liberado o poder de Deus para curá-la. Ela então percorre o caminho em direção à leshua, passa pelo meio da multidão, e estende sua mão por trás de Ieshua para tocar no tzit tzit (franja) do tallith de leshua! E então acontece! Ela é instantaneamente curada! Ela alcançara seu objetivo, pois fizera a coisa certa quando tocara no tzit tzit (franja) do tallith de leshua. Foi aí que Ieshua sentiu que poder havia saído dele! Então ele pergunta: "Quem me tocou?" Os discípulos indagam: "Mestre, a multidão te aperta, e como dizes: Quem me tocou? Então leshua responde: alguém me tocou pois saiu de mim poder". Aí ela se apresenta e recebe a confirmação da bênção que tanto esperara: a cura!

O povo judeu nos dias de leshua entendia que quando um homem ungido por Deus usava um tallith o poder de Deus estava disponível naquele momento e através daquele homem. .Usá-lo seria motivo de olhar e trazer à lembrança todos os mandamentos do Senhor. Estes mandamentos incluíam poder curativo. Mateus 14:36 e Marcos 6:56 nos falam que muitos buscaram tocar o tzit tzit (franja) do tallith (manto) de leshua para que fossem curados.

É interessante notarmos que estas franjas representavam a autoridade do homem judeu, e foi justamente ali o local onde todos tentavam tocar para receberem bênçãos! Não é fantástico como Deus se utiliza daquilo que o povo já conhece para trazer-lhes suas bênçãos? Os necessitados tocavam naquilo que representava a autoridade de leshua! E quando eles conseguiam tocar a Ieshua. algo de tremendo acontecia!

Notemos ainda que o ato de colocar uma pequena franja em cada canto das vestimentas está relacionado com a ação de Deus tirando o seu povo do Egito, pois o olhar para as franjas relembra também os atos salvíficos do Senhor Deus de Israel para com seu povo!

Ieshua disse, "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento" Mateus.22:37-38. _Os escribas dividiram os 613 mandamentos (os quais leshua foi exigido saber já aos treze anos de idade) em 248 mandamentos afirmativos (ou positivos) que correspondem aos ossos do corpo; e 365 mandamentos negativos, que correspondem aos dias do ano.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Jesus - Início do seu ministério,

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Eventos futuros.


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A Criação

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Cinco Julgamentos de Deus

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Salmos Proféticos



Os salmos 22,23 e 24 formam uma única mensagem.
O salmo 22 fala do passado, o 23 do presente e o 24 do futuro.
Podemos experimentar o salmo 23 por causa do 24, e se queremos viver o salmo 24 precisamos viver hoje o salmo 23.
O salmo 22 é um salmo messiânico, referindo-se a morte e ressurreição de Jesus Cristo, escrito mil anos antes do nascimento de Jesus.
O salmista teve uma visão profética do calvário, pode olhar mil anos na frente e descreveu no salmo 22 o sentimento de Jesus na cruz.
Jesus cumpre a palavra profética declarando: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”
Naquele momento houve algo inédito, o que era unido por toda eternidade, ainda que por algumas horas teve que ser quebrado, Deus não podia se relacionar com o seu Filho, exatamente no momento em que os nossos pecados foram sobre Ele. A agonia foi imensa, sentir-se longe do Pai. Ele tomou as nossas dores. Mais do que uma dor física é a dor espiritual, a dor do pecado, a dor da separação do Pai.
Nos versos 14 a 17 vemos a crucificação claramente.
Para declararmos que o Senhor é o nosso pastor (Sl. 23) precisamos aceitar a obra do calvário (Sl. 22).
A palavra “verme” usada pelo salmista no original (hebraico) trata-se de um verme escarlate, de onde extraia a tinta vermelha para tingir panos. Quando ele declara sou verme e não homem, lembramos que o habitat deste verme eram árvores cheias de espinhos, eles colocavam seus ovos ali, quando começava a chover eles eram cravados nos espinhos derramando daquela tinta sobre os ovos. O verme morria cobrindo os ovos que seriam as próximas gerações com o seu sangue.
Jesus derramou seu sangue na cruz, nos cobrindo, para que pudéssemos declarar que o Senhor é o nosso pastor.
Na cruz faltou tudo para Jesus, faltou à companhia do Pai, amizade dos discípulos, roupa para esconder sua nudez, água para saciar sua sede, alívio para a sua dor, o salmo 22 mostra isto, com o objetivo de se cumprir o sl. 23 “Nada me faltará”, Jesus na cruz absorveu as nossas necessidades para que hoje fossemos supridos de tudo.
Podemos descansar nos pastos verdejantes. Existe mistério nesta palavra porque o pasto é um lugar de alimento, e o salmista declara como local de descanso. O salmista sabia que a ovelha é tremendamente arisca, para ela dormir precisa estar tudo calmo, sem nenhuma ameaça. Se existir um galho balançando a noite já é o suficiente para assustá-la. O pastor precisava preparar o pasto. O pasto é resultado do trabalho do pastor. A cruz é o trabalho realizado por Jesus, nós podemos descansar nas promessas alicerçadas na cruz.
No verso 4 ele declara: “Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte...” A Bíblia é realista, esta teologia pregada muitas vezes de que você não pode ter problemas é anti-bíblica. Precisamos compreender que “ainda que eu andasse” não significa que será por toda a vida. É uma fase, um deserto, Canaã vai chegar.
Alguns gostam de lamentar seus vales, acham que por estar no vale estão mais próximos de Deus, não pare no vale, ainda que tenha o mar na sua frente, ou até mesmo os cananeus, gigantes, “não temerei mal algum, porque Tu estás comigo.” Siga em frente, não pare, Deus é contigo!
Quando tomamos posse do salmo 22, podemos viver o salmo 23, e a nossa esperança é firmada no salmo 24. Contemplamos o rei dizendo: “Levantai, ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó portais eternos, para que entre o Rei da Glória. Quem é este Rei da Glória? O Senhor dos Exércitos, Ele é o Rei da Glória.”
Existe uma mesa de vitória colocada diante dos seus inimigos. A maior vitória conquistada por Cristo foi a vitória sobre a morte. Ele ressuscitou, diante da mesa da ceia lembramos esta vitória. Há uma mesa farta de vitórias para as nossas vidas. Jesus declarou uma vez: “Não é bom pegar o pão, reservado para os filhos e dar para os cachorrinhos.” Aquela mulher respondeu que as migalhas que caem da mesa eram suficientes para o seu milagre, imagine a mesa farta para os filhos... Você é filho, existe um lugar reservado para você.
O salmo 23 encerra com uma palavra profética, um desejo de todos nós, que foi conquistado no salmo 22 (Cruz) e se cumprirá no salmo 24 (volta de Jesus). Habitarei na casa do Senhor para todo sempre.
A minha oração é que você receba o salmo 22, viva o 23 e espere o 24. Deus te abençoe!
Samuel Villon

sábado, 13 de março de 2010

Procura-se anti-heróis


Há alguns anos, Lance Morrow escreveu na revista “Time” que “ser famoso é, entre as ambições humanas, a mais universal. Quem, a não ser monges e freiras, se contenta com a simples atenção de Deus? Quem busca ser obscuro na vida? Em nossa sociedade, ser obscuro é ser fracassado”. Realmente, o mundo está lotado de gente correndo pelos primeiros lugares. Já se disse que quem chega em segundo não é vice, apenas o primeiro entre perdedores. Somos seduzidos pelas luzes e holofotes feito mariposas. O Ocidente alimenta o sonho do heroísmo; a modernidade, calcada na ideia do progresso, acena que a felicidade depende de conquistas; e a espiritualidade que se difundiu no hemisfério sacraliza ideais ufanistas.

Especialistas em planejamento estratégico, gurus em autoajuda e neurolinguistas repetem a fórmula da eficiência, competência, excelência, como estradas para o sucesso. A vida se transforma em uma guerra na qual os mais fortes sobrevivem. O esforço de ser campeão cria a necessidade de suplantar os outros. Importa conquistar o pódio dos grandes ídolos. Os menos hábeis que pelejem para não serem extintos.

Será que anônimos, gente simples, que jamais ganharão um Prêmio Nobel, merecem o desprezo que sofrem? Devem ser tratados como fracassados aqueles que nunca serão manchete de jornal? A indústria do espetáculo torna difícil acreditar que muita gente leve uma vida bonita sem as luzes da ribalta.

A cosmovisão moderna foi criticada em “Crime e Castigo”, de Dostoievsk Raskólnikov, personagem principal, classifica a humanidade em seres “ordinários” e “extraordinários”. Para justificar um assassinato, ele afirma que os “ordinários” são as pessoas que vivem uma vida despretensiosa, sem grandes desdobramentos para a macro-história. Esses podem ser sacrificados pelos “extraordinários”, que são os responsáveis pela condução da história. Impressionado por Napoleão ter derramado tanto sangue e mesmo assim ter sido perdoado pela história, Raskólnikov se comporta como uma pessoa “extraordinária” e assassina duas vidas.

O mundo, entretanto, não precisa de heróis, mas de anti-heróis. Gente que ame a discrição mais que o espalhafato, que valorize a intimidade relacional mais que a superficialidade, que veja beleza na candura mais que na sofisticação e que não fuja de sua fragilidade humana. O desabafo de Fernando Pessoa em “Poema em Linha Reta” merece ser mencionado: “Quem me dera ouvir de alguém a voz humana/ Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;/ Que contasse, não uma violência, mas uma covardia!/ Não, são todos o Ideal, se os ouço e me falam./ Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?/ Ó príncipes, meus irmãos,/ Arre, estou farto de semideuses!/ Onde é que há gente no mundo?”.

O evangelho não incentiva a busca do sucesso. Jesus, discretíssimo, jamais aceitou a lógica do triunfo. Ele exerceu o seu ministério nos confins da Galileia e não em Jerusalém; escolheu pescadores rudes como discípulos; priorizou alcançar marginalizados, pobres e esquecidos. Não cedeu ao apelo de ir para Atenas, mas foi para Jerusalém morrer. A lenta transformação do cristianismo em um sistema religioso com heróis de renome, ícones aplaudidos e mitos idealizados não tem nada a ver com o projeto inicial do carpinteiro de Nazaré.

Cristianismo não é espetáculo. Nem sequer louvor significa show. Não se pode confundir profeta com animador de auditório nem evangelista com mascate. Púlpito não pode virar palco; nem sacristia, camarim. Esperança não se vende, nem milagre deve ser trampolim para a glória.

Paulo afirma em 1 Coríntios 4 que os líderes se consideram como despenseiros dos mistérios de Deus, e dos despenseiros requer-se tão-somente que sejam fiéis. Deus não premia sucesso, e sim integridade. Mulheres e homens anônimos, que trabalharam a vida inteira em asilos, comunidades indígenas, orfanatos, favelas, centros de reabilitação de alcoólicos, não malograram; pelo contrário, estes são os que a epístola aos Hebreus descreve como aqueles dos quais “o mundo não é digno”. Eles são sal da terra e luz do mundo. Nunca a fé cristã dependeu tanto desses anônimos que seguem os passos de Jesus.

“Soli Deo Gloria”.

Ricardo Gondim

A arte de viver.



Ricardo Gondim.




Definitivamente viver não é fácil. Basta observar as fatalidades que poluem as estradas da história. Milhões morreram sem conseguir aprimorar-se na difícil arte de existir. A vida muitas vezes é áspera, arriscada e sempre perigosa. A toada inclemente do tempo, a tensão de ter que conviver com pessoas impiedosas, o peso de ter que decidir entre o certo e o errado exigem cuidados extremos. Não basta viver -- é preciso viver bem e para isso é necessário concentração, bom siso e uma pitada de humildade.

A arte de viver requer que se rompam os confinamentos. Toda marginalização ou reclusão imposta é nitroglicerina que detona a alma e forma abismos que sorvem a alegria de viver. No ventre da história conturbada e triste do século 21, somente artistas e poetas conseguiram recuperar o verbo coexistir de sua insignificante função. Antigamente coexistir descrevia a tolerância como mero dever. Os civilizados precisavam de resignação para aguentar o próximo. De repente, coexistir passou a significar a beleza de reconhecer a dignidade dos que pensam diferente, transmitindo a ideia de que ninguém será discriminado, diminuído ou marginalizado por causa de sua fé, cor da pele ou ideologia política.

As diferentes cosmovisões possuem valor idêntico. Na boca dos poetas, as expectativas dos profetas por um mundo sem cadeias de absolutismo já começaram a acontecer. Eles intuem que em breve a humanidade não suportará racismos, ódios e desprezos sociais. Um dia, os campos de batalha serão arados e semeados com amor para que nunca mais se confunda o choro de crianças com os hinos marciais.

A arte de viver requer que se ame a poesia. Só ela pode apagar o ódio. Os poetas se unirão a homens e mulheres de boa vontade para soterrar os charcos da maldade com benignidade e beleza. Estes serão chamados filhos de Deus, pois carregam o antídoto capaz de salvar o mundo. Nervos gripados de vingança e olhos enrubescidos de brutalidade se confrontarão com a singeleza da palavra, mas a ternura triunfará -- quem tem ouvidos para ouvir, ouça.

A arte de viver requer que sempre se opte pela simplicidade, porque a vida verdadeira se esconde na realidade mais frágil. Os que se encantam com as sofisticações não conseguem enxergar a beleza que mora nas coisas efêmeras; só o insubstancial é eterno. É necessário um olhar singelo para perceber a graça que há no comum. Os pobres de espírito entrarão nos átrios sagrados de Deus. Os puros de coração perceberão na bruma silenciosa a voz do Espírito.

A arte de viver requer integridade. Uma vida abundante precisa juntar os fragmentos da alma para viver com uma santidade não restrita à obediência religiosa ou ao cumprimento de mandamentos moralistas. Não basta resignar-se. Santidade é plenitude do ser, do ser-homem, do ser-mulher. Só os verdadeiramente santos eternizam os instantes para, inteiros, saborearem as chances fugazes de felicidade.

A arte de viver requer respeito aos ciclos da vida. As estações se alternam do verão ao inverno, da primavera ao outono, e quem não experimenta cada tempo com suas peculiaridades acaba adoecendo. No tempo de nascer faz-se festa, no de morrer lamento; no tempo de plantar semeia-se esperança, no de colher o que foi plantado lida-se com a derrota; no tempo de matar se aprende a dizer adeus, no de sarar o poder do perdão; no tempo de demolir se despede da onipotência, no de construir adquire-se fé na ressurreição; no tempo de chorar se convive com a fraqueza, no de rir com a força da alegria; no tempo da guerra se percebe o perigo da perversidade, no da paz a felicidade da sabedoria.

A arte de viver requer sensibilidade transcendental. Contentar-se com os horizontes do mundo material e imanente significa abrir mão da vida eterna. Os seres humanos nasceram com sede pelo que está além do céu, além da última galáxia, além do tempo Pulsa no coração humano a litania que repete: “Por que te escondes, Senhor?”. Tudo passa. Todas as emoções perdem o encanto. Todos os prazeres são provisórios, mas a sede pelo divino permanece. Quem beber de um gole d’água da vida, quem receber uma visitação do Espírito e quem ouvir uma só palavra do Cordeiro de Deus, jamais se contentará com o brilho deste mundo.

A difícil arte de viver não aceita procrastinação. Quem deseja experimentar o céu e evitar o inferno deve começar já, antes que se rompa o fio de prata.
(Extraído da Revista Ultimato - edição 321)

sexta-feira, 12 de março de 2010

A dor de Jesus – Um relato médico



Sou um cirurgião, e dou aulas há algum tempo. Por treze anos vivi em companhia de cadáveres e durante a minha carreira estudei anatomia a fundo. Posso, portanto escrever sem presunção a respeito de morte como aquela.

Jesus entrou em agonia no Getsemani e seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra. O único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas. E o faz com a precisão de um clínico.

O suar sangue, ou “hematidrose”, é um fenômeno raríssimo. É produzido em condições excepcionais: para provocá-lo é necessário uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo.

O terror, o susto, a angústia terrível de sentir-se carregando todos os pecados dos homens devem ter esmagado Jesus. Tal tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas, o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre por todo o corpo até a terra.

Conhecemos a farsa do processo preparado pelo Sinédrio hebraico, o envio de Jesus a Pilatos e o desempate entre o procurador romano e Herodes. Pilatos cede, e então ordena a flagelação de Jesus.

Os soldados despojam Jesus e o prendem pelo pulso a uma coluna do pátio. A flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre as quais são fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos. Os carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e de diferente estatura.
Golpeiam com chibatadas a pele, já alterada por milhões de microscópicas hemorragias do suor de sangue. A pele se dilacera e se rompe; o sangue espirra. A cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor. As forças se esvaem; um suor frio lhe impregna a fronte, a cabeça gira em uma vertigem de náusea, calafrios lhe correm ao longo das costas. Se não estivesse preso no alto pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue.

Depois o escárnio da coroação. Com longos espinhos, mais duros que os de acácia, os algozes entrelaçam uma espécie de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgiões sabem o quanto sangra o couro cabeludo).
Pilatos, depois de ter mostrado aquele homem dilacerado à multidão feroz, o entrega para ser crucificado.

Colocam sobre os ombros de Jesus o grande braço horizontal da Cruz; pesa uns cinqüenta quilos. A estaca vertical já está plantada sobre o Calvário.

Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno irregular, cheia de pedregulhos. Os soldados o puxam com as cordas. O percurso é de cerca de 600 metros. Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro, freqüentemente cai sobre os joelhos. E os ombros de Jesus estão cobertos de chagas.

Quando ele cai por terra, a viga lhe escapa, escorrega, e lhe esfola o dorso. Sobre o Calvário tem início a crucificação. Os carrascos despojam o condenado, mas a sua túnica está colada nas chagas e tirá-la produz dor atroz.

Quem já tirou uma atadura de gaze de uma grande ferida percebe do que se trata. Cada fio de tecido adere à carne viva: ao levarem a túnica, se laceram as terminações nervosas postas em descoberto pelas chagas.

Os carrascos dão um puxão violento. Há um risco de toda aquela dor provocar uma síncope, mas ainda não é o fim. O sangue começa a escorrer. Jesus é deitado de costas, as suas chagas se incrustam de pé e pedregulhos.

Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz. Os algozes tomam as medidas. Com uma broca, é feito um furo na madeira para facilitar a penetração dos pregos. Os carrascos pegam um prego (um longo prego pontudo e quadrado), apóiam-no sobre o pulso de Jesus, com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira. Jesus deve ter contraído o rosto assustadoramente. O nervo mediano foi lesado.

Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; uma dor lancinante, agudíssima, que se difundiu pelos dedos, e espalhou-se pelos ombros, atingindo o cérebro. A dor mais insuportável que um homem pode provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos: provoca uma síncope e faz perder a consciência. Em Jesus não. O nervo é destruído só em parte: a lesão do tronco nervoso permanece em contato com o prego: quando o corpo for suspenso na cruz, o nervo se esticará fortemente como uma corda de violino esticada sobre a cravelha. A cada solavanco, a cada movimento, vibrará despertando dores dilacerantes. Um suplício que durará três horas.

O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o primeiro sentado e depois em pé; conseqüentemente fazendo-o tombar para trás, o encostam-se à estaca vertical.

Depois rapidamente encaixam o braço horizontal da cruz sobre a estaca vertical. Os ombros da vítima esfregam dolorosamente sobre a madeira áspera. A ponta cortante da grande coroa de espinhos penetram o crânio.

A cabeça de Jesus inclina-se para frente, uma vez que o diâmetro da coroa o impede de apoiar-se na madeira. Cada vez que o mártir levanta a cabeça, recomeçam pontadas agudas de dor. Pregam-lhe os pés.

Ao meio-dia Jesus tem sede. Não bebeu desde a tarde anterior. Seu corpo é uma máscara de sangue. A boca está semi-aberta e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, lhe queima, mas ele não pode engolir. Tem sede.

Um soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara, uma esponja embebida em bebida ácida, em uso entre os militares. Tudo aquilo é uma tortura atroz. Um estranho fenômeno se produz no corpo de Jesus. Os músculos dos braços se enrijecem em uma contração que vai se acentuando: os deltóides, os bíceps esticados e levantados, os dedos, se curvam. É como acontece a alguém ferido de tétano. A isto que os médicos chamam tetania, quando os sintomas se generalizam: os músculos do abdômen se enrijecem em ondas imóveis, em seguida aqueles entre as costelas, os do pescoço, e os respiratórios. A respiração se faz, pouco a pouco mais curta. O ar entra com um sibilo, mas não consegue mais sair. Jesus respira com o ápice dos pulmões. Tem sede de ar: como um asmático em plena crise, seu rosto pálido pouco a pouco se torna vermelho, depois se transforma num violeta purpúreo e enfim em cianótico.

Jesus é envolvido pela asfixia. Os pulmões cheios de ar não podem mais se esvaziar. A fronte está impregnada de suor, os olhos saem fora de órbita.

Mas o que acontece? Lentamente com um esforço sobre-humano, Jesus toma um ponto de apoio sobre o prego dos pés. Esforça-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se distendem.

A respiração torna-se mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial.

Por que este esforço? Porque Jesus quer falar: “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”. Logo em seguida o corpo começa afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeça. Foram transmitidas sete frases pronunciadas por ele na cruz: cada vez que quer falar, deverá levar-se tendo como apoio o prego dos pés.

Inimaginável! Atraídas pelo sangue que ainda escorre e pelo coagulado, enxames de moscas zunem ao redor do seu corpo, mas ele não pode enxotá-las. Pouco depois o céu escurece, o sol se esconde: de repente a temperatura diminui. Logo serão três da tarde, depois de uma tortura que dura três horas.

Todas as suas dores, a sede, as câimbras, a asfixia, o latejar dos nervos medianos, lhe arrancam um lamento: “Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?”. Jesus grita: “Tudo está consumado!”. Em seguida num grande brado diz: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”. E morre. Em meu lugar e no seu.

Autoria atribuída a Dr. Barbet, médico francês.
Recebido por e-mail

A SILENCIOSA INVESTIDA DA REDE GLOBO

Repassando

Dias atrás eu conversava com uma pessoa(estudiosa) sobre a programação da Rede Globo, do padrão de qualidade, da audiência, do investimento gigantesco em publicidade e das inúmeras repetidoras espalhadas no Brasil e no mundo.

Acontece que a Globo, com todo esse poder de penetração na sociedade e dentro de nossas casas, vem introduzindo, silenciosamente, uma cultura de libertinagem, traição, adultério e rompimento com a célula familiar de forma sutil.

Com o advento do BBB10 a Globo conseguiu o que ela vinha tentando há muito tempo, o beijo gay ao vivo. Em duas cenas do BBB 10 aconteceram dois beijos Gay e quando um deles foi "líder" a produção do programa teve o cuidado de colocar sobre uma estante a foto do beijo, com isso a Globo faz com que seus fiéis telespectadores vejam o beijo gay como algo comum e engraçado, ou seja, aceitável.
Agora, nas novelas globais o beijo gay vai acontecer, induzindo esse comportamento aos jovens e adolescentes, induzindo legisladores a criarem leis que abonem tal comportamento.

No mesmo BBB 10 uma das participantes declarou-se lésbica e com essa declaração todas as demais mulheres do programa se aproximaram dela sendo protagonizado o selinho lésbico no programa e todos os demais a apoiaram sob o manto sagrado do não preconceito.

Na novela Viver a Vida o tema principal mostrado de forma engraçada e aceitável é a da traição e do adultério.
A Globo leva ao telespectador ao absurdo de torcer para que um irmão traia o outro ficando com sua namorada.
A traição nessa novela é a mola mestra da máquina, todos os personagens se traem, e isso é mostrado de forma comum, simples, corriqueiro.

Mas talvez, a investida mais evidente e absurda esta na novela das 6h, Cama de Gato.
A Globo superou todos os limites nessa novela ao colocar como tema uma música do grupo Titãs.
Na música, nenhuma linha de sua letra se consegue tirar algo de poético, de aconselhável pra vida ou de apoio.
A letra da música faz menção discarada do Inimigo de nossas almas que deseja entrar em nossa casa (coração) e destruir tudo, tirarem tudo do lugar (destruir a célula familiar e nossa fé).

A música chega ao absurdo de dizer que devemos voltar à mesma prisão, a mesma vida de morte que vivíamos.

Amados amigos, fica o alerta, às vezes nem nos damos conta do real propósito de uma novela, de um programa, de uma música, e como Jesus esta às portas, as coisas do mal estão cada vez mais evidentes e claras. Até os incrédulos estão percebendo que algo esta errado.

Aproveito para trazer ao conhecimento a letra dessa música, cuidadosamente escolhida pela Globo para servir de tema da dita novela;

Música de abertura da novela:

Pelo avesso. Titãs

Vamos deixar que entrem Que invadam o seu lar
Pedir que quebrem Que acabem com seu bem-estar
Vamos pedir que quebrem O que eu construi pra mim
Que joguem lixo Que destruam o meu jardim

Eu quero o mesmo inferno A mesma cela de prisão - a falta de futuro
Eu quero a mesma humilhação - a falta de futuro

Vamos deixar que entrem Que invadam o meu quintal
Que sujem a casa E rasguem as roupas no varal
Vamos pedir que quebrem Sua sala de jantar
Que quebrem os móveis E queimem tudo o que restar

Eu quero o mesmo inferno A mesma cela de prisão - a falta de futuro
Eu quero a mesma humilhação - a falta de futuro
Eu quero o mesmo inferno A mesma cela de prisão - a falta de futuro O mesmo desespero
Vamos deixar que entrem Como uma interrogação
Até os inocentes Aqui já não tem perdão
Vamos pedir que quebrem Destruir qualquer certeza
Até o que é mesmo belo Aqui já não tem beleza
Vamos deixar que entrem E fiquem com o que você tem
Até o que é de todos Já não é de ninguém
Pedir que quebrem Mendigar pelas esquinas
Até o que é novo Já esta em ruinas

Vamos deixar que entrem Nada é como você pensa
Pedir que sentem Aos que entraram sem licença
Pedir que quebrem Que derrubem o meu muro
Atrás de tantas cercas Quem é que pode estar seguro?
Eu quero o mesmo inferno A mesma cela de prisão - a falta de futuro
Eu quero a mesma humilhação - a falta de futuro
Eu quero o mesmo inferno A mesma cela de prisão - a falta de futuro O mesmo desespero


Imaginem tudo isso entrando em sua casa... Isso tudo é uma maldição.
Quando você liga sua televisão, você abre uma janela para entrar em sua casa coisas boas ou ruins - isso é uma questão de escolha.
Imaginem nossas crianças cantando isso? Trazendo isso pra dentro do coração e da alma dela? Imaginem você cantando isso?
Tente imaginar de onde o compositor dessa pérola tirou inspiração para compôr tamanha afronta?
A palavra de Deus é clara quando diz; quem esta de pé, veja que não caia. e ainda; examinai todas as coisas, retende o que é bom.
Ai pergunto, parafraseando a própria Bíblia; pode porventura vir alguma coisa boa da Rede Globo?
Pense nisso, anuncie isso, faça conhecer, livre alguns dessa humilhação, dessa opressão, dessa falta de futuro, dessa cela de prisão..
"Foi para LIBERDADE que Cristo nos libertou." (Gálatas 5.1a)
Jesus esta à porta, e você o que tens preparado para quem será?