Vista Panorâmica da Bíblia

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quarta-feira, 17 de março de 2010

Salmos Proféticos



Os salmos 22,23 e 24 formam uma única mensagem.
O salmo 22 fala do passado, o 23 do presente e o 24 do futuro.
Podemos experimentar o salmo 23 por causa do 24, e se queremos viver o salmo 24 precisamos viver hoje o salmo 23.
O salmo 22 é um salmo messiânico, referindo-se a morte e ressurreição de Jesus Cristo, escrito mil anos antes do nascimento de Jesus.
O salmista teve uma visão profética do calvário, pode olhar mil anos na frente e descreveu no salmo 22 o sentimento de Jesus na cruz.
Jesus cumpre a palavra profética declarando: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”
Naquele momento houve algo inédito, o que era unido por toda eternidade, ainda que por algumas horas teve que ser quebrado, Deus não podia se relacionar com o seu Filho, exatamente no momento em que os nossos pecados foram sobre Ele. A agonia foi imensa, sentir-se longe do Pai. Ele tomou as nossas dores. Mais do que uma dor física é a dor espiritual, a dor do pecado, a dor da separação do Pai.
Nos versos 14 a 17 vemos a crucificação claramente.
Para declararmos que o Senhor é o nosso pastor (Sl. 23) precisamos aceitar a obra do calvário (Sl. 22).
A palavra “verme” usada pelo salmista no original (hebraico) trata-se de um verme escarlate, de onde extraia a tinta vermelha para tingir panos. Quando ele declara sou verme e não homem, lembramos que o habitat deste verme eram árvores cheias de espinhos, eles colocavam seus ovos ali, quando começava a chover eles eram cravados nos espinhos derramando daquela tinta sobre os ovos. O verme morria cobrindo os ovos que seriam as próximas gerações com o seu sangue.
Jesus derramou seu sangue na cruz, nos cobrindo, para que pudéssemos declarar que o Senhor é o nosso pastor.
Na cruz faltou tudo para Jesus, faltou à companhia do Pai, amizade dos discípulos, roupa para esconder sua nudez, água para saciar sua sede, alívio para a sua dor, o salmo 22 mostra isto, com o objetivo de se cumprir o sl. 23 “Nada me faltará”, Jesus na cruz absorveu as nossas necessidades para que hoje fossemos supridos de tudo.
Podemos descansar nos pastos verdejantes. Existe mistério nesta palavra porque o pasto é um lugar de alimento, e o salmista declara como local de descanso. O salmista sabia que a ovelha é tremendamente arisca, para ela dormir precisa estar tudo calmo, sem nenhuma ameaça. Se existir um galho balançando a noite já é o suficiente para assustá-la. O pastor precisava preparar o pasto. O pasto é resultado do trabalho do pastor. A cruz é o trabalho realizado por Jesus, nós podemos descansar nas promessas alicerçadas na cruz.
No verso 4 ele declara: “Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte...” A Bíblia é realista, esta teologia pregada muitas vezes de que você não pode ter problemas é anti-bíblica. Precisamos compreender que “ainda que eu andasse” não significa que será por toda a vida. É uma fase, um deserto, Canaã vai chegar.
Alguns gostam de lamentar seus vales, acham que por estar no vale estão mais próximos de Deus, não pare no vale, ainda que tenha o mar na sua frente, ou até mesmo os cananeus, gigantes, “não temerei mal algum, porque Tu estás comigo.” Siga em frente, não pare, Deus é contigo!
Quando tomamos posse do salmo 22, podemos viver o salmo 23, e a nossa esperança é firmada no salmo 24. Contemplamos o rei dizendo: “Levantai, ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó portais eternos, para que entre o Rei da Glória. Quem é este Rei da Glória? O Senhor dos Exércitos, Ele é o Rei da Glória.”
Existe uma mesa de vitória colocada diante dos seus inimigos. A maior vitória conquistada por Cristo foi a vitória sobre a morte. Ele ressuscitou, diante da mesa da ceia lembramos esta vitória. Há uma mesa farta de vitórias para as nossas vidas. Jesus declarou uma vez: “Não é bom pegar o pão, reservado para os filhos e dar para os cachorrinhos.” Aquela mulher respondeu que as migalhas que caem da mesa eram suficientes para o seu milagre, imagine a mesa farta para os filhos... Você é filho, existe um lugar reservado para você.
O salmo 23 encerra com uma palavra profética, um desejo de todos nós, que foi conquistado no salmo 22 (Cruz) e se cumprirá no salmo 24 (volta de Jesus). Habitarei na casa do Senhor para todo sempre.
A minha oração é que você receba o salmo 22, viva o 23 e espere o 24. Deus te abençoe!
Samuel Villon

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